Funcafé chega a quase R$ 5 bilhões de contratos com agentes financeiros
#souagro| Já são 29 as instituições financeiras, entre bancos e cooperativas de crédito, aptas a operar as linhas de financiamentos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) nesta temporada, somando R$ 4,991 bilhões, cerca de 82% do valor global. Os extratos das contratações são publicados no Diário Oficial da União (DOU).
Outros oito agentes financeiros estão em fase final de contratação. No total, os cafeicultores brasileiros poderão acessar os R$ 6,058 bilhões do Fundo nesta safra 2022/2023 em 37 bancos e cooperativas.
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Os agentes financeiros são: Banco Ribeirão Preto, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais-BDMG, Banco Inter, Banco Bradesco, Rabobank, Banco Sicoob, Banco Santander, Banco Fibra, Banco ABC, BNP Paribas, China Construction Bank, Banco Itaú, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, Banco BTG Pactual, Banco Sicredi e Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo, e as cooperativas de crédito: Central Cresol, Credinter, Agrocredi, Credicarpa, Credialp, Credicarmo, Credivar, Central de Crédito do Espírito Santo, Sicoob Noroeste, Coopacredi, Credicopa e Crediminas, e Desenbahia-Agência de Fomento do Estado da Bahia.
Os recursos são desembolsados pelo Funcafé conforme solicitação dos agentes financeiros. Dos R$ 4,991 bilhões contratados, já foram desembolsados às instituições financeiras R$ 1,652.
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As linhas de crédito disponíveis são destinadas para os financiamentos dos tratos culturais da lavoura, armazenagem, comercialização e aquisição do produto, capital de giro para indústrias e cooperativas de produção, e ainda para recuperação de cafezais danificados por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos.
Os recursos disponíveis estão distribuídos nas seguintes linhas:
I – crédito de custeio: até R$ 1,57 bilhão
II – crédito de comercialização: até R$ 2,17 bilhões
III – Financiamento para Aquisição de Café (FAC): até R$ 1,38 bilhão
IV – crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção: até R$ 775 milhões
V – crédito para recuperação de cafezais danificados: R$ 160 milhões
A taxa de juros do Funcafé para esta safra está limitada em 11%. A remuneração do Fundo foi estabelecida em 8%, mantendo a remuneração do agente financeiro em até 3%, sendo de livre negociação entre as partes.
( Débora Damasceno/Sou Agro com Texto e foto: Mapa)