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PIB paranaense cresce mesmo com retração na agropecuária

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 3,3% no ano passado, o maior aumento da economia paranaense desde 2014. O avanço consolida a recuperação econômica do Estado após os impactos da pandemia de Covid-19 e é resultado principalmente da recuperação da indústria – em especial da construção civil e setor automotivo – e dos serviços. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

O PIB do Paraná, de R$ 579,3 bilhões, equivaleu a 6,67% do PIB brasileiro no período. A ampliação de 8,52% no valor adicionado da indústria e de 2,28% no de serviços foram determinantes para o bom resultado no ano. A estiagem prolongada, que provocou quebras nas safras de soja, milho e cana-de-açúcar, combinadas à diminuição no processamento de carne bovina, provocaram retração de -9,53% na agropecuária. A arrecadação de impostos apresentou variação de 8,16%.

“O crescimento do PIB demonstra os bons resultados alcançados pelo Paraná nos diferentes setores ao longo do ano passado. Mesmo enfrentando a pior pandemia do último século e a maior estiagem em 90 anos, a economia paranaense continua forte e robusta e está em plena recuperação”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Fechamos o ano passado com a maior geração de empregos em 18 anos, com mais de 172 mil vagas abertas, e agora com o maior avanço no PIB em quase uma década”.

O diretor-presidente do Ipardes, Daniel Nojima, explica que a recuperação do Estado iniciou já no último trimestre de 2020 e foi constante ao longo do primeiro semestre do ano passado. No ano anterior, o PIB paranaense fechou em queda de -1,84%, com o impacto da pandemia em todos os setores, além das consequências da estiagem já naquele período.

 

 

O declínio da agropecuária foi resultado de reduções nos volumes produzidos de cana-de-açúcar e de carne bovina. No setor de serviços, foi observada queda acentuada no varejo, o que provocou a retração do comércio no quarto trimestre.

(AEN)

 

Foto: Agência Brasil

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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