VÍDEO: Pesquisas do IDR-PR auxiliam produtores de uvas
VÍDEO| Para quem ama uva, a época em que estamos é ótima, afinal já encontramos a fruta com mais facilidade nos supermercados e feiras, inclusive com preço bem mais acessível. Um dos locais de cultivo para pesquisas é o IDR- PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) na sede que fica em Santa Tereza do Oeste.
No pomar são cultivados quase mil pés de 8 espécies diferentes de uva, os conhecidos parreirais estão carregados da fruta. Alessandra Maria Detoni é pesquisadora do IDR-PR e junto com a equipe, fica responsável por acompanhar esse cultivo e repassar conhecimento aos produtores.
VEJA O VÍDEO:
“Todas as pesquisas que nós desenvolvemos aqui, foram baseadas nas demandas do setor produtivo. Então uma demanda forte e crescente no mercado da uva é a questão do suco integral, ele está em ascensão, a curva de consumo sempre ascensão. Então isso trouxe diversos questionamentos aos produtores em relação à questão de cultivares interessantes para o processamento sistemas de condução e também de enxerto utilizado. São informações que precisam ser avaliadas no local, no campo para que possam ser informações concretas e precisas para auxiliar o agricultor na tomada de decisão no momento da implantação do seu Pomar”, explica Alessandra.
IDR-Paraná inaugura viveiro para melhorar produção de uva
Como fazer a poda correta da uva
É importante que os produtores conheçam bem o manejo da uva para obter bons resultados, por isso, o IDR-PR realiza esses estudos que auxiliam muito o homem do campo. Um exemplo é a maneira correta de podar a planta, cada espécie tem uma maneira diferente de ser podada, como explica Alessandra: “Existem algumas cultivares onde você pode fazer a poda curta, então você deixa uma ou duas gêmeas que são as cultivares mais comuns nas propriedades rurais, sejam elas para consumo doméstico, para industrialização ou para o comércio in natura, é o caso das niágaras, rosada, branca, isabel, bordô e esses materiais eles suportam essa poda curta. Só que quando falamos em uvas finas de mesa, as sem sementes, são espécies que exigem uma pode longa, caso contrário não vão expressar todo o seu potencial produtivo ”
Município paranaense é referência em fruticultura
Uvas mais resistentes
A produção de uva foi afetada pela chuva de granizo registrada em outubro que atingiu em cheio a região entre Cascavel e Santa Tereza. Mas nos pomares é possível perceber que algumas espécies sofreram mais que outras, mesmo estando na mesma área e isso tem explicação: “Isso aconteceu, principalmente pelo fato que esses oito cultivares para processamento que nós temos aqui possuem diferentes ciclos, né? Tem materiais que são precoces, você começa a colher já em novembro ou dezembro. Outros materiais que são ciclos mediano e outros que são tardios que nós colhemos mais tarde. Então nós observamos essa diferença. Aqueles cultivares precoces onde as bagas já estavam maiores as lesões foram maiores, os materiais mais tardios tiveram menos danos nos frutos”, explica Alessandra.
Clique e siga o portal Sou Agro no Instagram
Aprendizado na prática
O IDR-PR pode ser visitado pelo agricultores que desejam aprender coisas novas e aplicar e melhorar o rendimento em suas propriedades:”O IDR-PR tem as equipes de pesquisa e de extensão, aqui nós buscamos atender as demandas do setor produtivo e em conjunto com a nossa equipe de extensão levar essas informações para o produtor. Mas o produtor também pode vir até nós, anualmente nós realizamos eventos, cursos, visitas técnicas. Um exemplo disso é que acontece semana que vem, no dia 18 à tarde um evento aqui no polo de pesquisa do IDR em Santa Tereza do Oeste. Evento que vai abordar temas relacionados com fruticultura e também com cultura da videira”, explica Isabela.
Quem tiver interesse em participar do evento marcado para o dia 18 de novembro, é preciso fazer a inscrição antecipada. Buscar um extensionista do IDR, antiga Emater. Quase todas as cidades tem um escritório municipal, então é importante se inscrever já que as vagas são limitadas por conta da pandemia.
Clique e faça parte do grupo de WhatsApp do Sou Agro
(Sirlei Benetti/Sou Agro)