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Tem um trabalho sobre aviação agrícola? Inscreva-se

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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Já estão abertas as inscrições de pesquisas acadêmicas para concorrerem à premiação do Congresso Científico da Aviação Agrícola 2022. Os pesquisadores (que podem ser estudantes, professores ou especialistas) de todo o Brasil podem enviar seus trabalhos até o fim de maio. Como na edição do ano passado, as pesquisas deverão estar focadas em pelo menos um dos seis temas: Viabilidade econômica do avião, viabilidade econômica do drone, tecnologia de aplicação e redução de deriva, manutenção preventiva, melhoria de processos vinculados à aviação agrícola e inovação na aviação agrícola.

Além disso, para quem precisar suporte, o Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola), ajuda a intermediar com empresas aeroagrícolas a disponibilidade de aeronaves para os ensaios em campo. A premiação também segue de sendo R$ 3 mil para o primeiro lugar, R$ 2 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro, além da Menção Honrosa para o destaque em Inovação. O resultado será divulgado no Congresso Científico, que ocorre dentro da programação do Congresso da Aviação Agrícola do Brasil, que vai ocorrer de 19 a 21 de julho, em Sertãozinho, São Paulo.

Conforme o secretário-executivo do Sindag, Gabriel Colle, o Congresso Científico foi criado em 2019 e seu concurso veio em 2020, para incentivar a produção de pesquisas e incrementar a melhoria contínua do setor, promovendo ainda sua aproximação com a sociedade. “Ao mesmo tempo, o foco da iniciativa é fazer com que o conhecimento gerado não fique apenas dentro do ambiente acadêmico. Que cada pesquisador vá a campo e sua pesquisa, na medida do possível, já fique em campo, contribuindo com a atividade”, resume.

No ano passado, foram premiados trabalhos de estudantes e professores das universidades federais de Santa Maria e Pelotas, no Rio Grande do Sul, além das federais de Uberlândia, em Minas Gerais; Universidade do Norte do paraná (Unopar) e da Federal da Bahia, e ainda estudos de consultores que atuam no mercado. Além dos critérios acadêmicos e de geração de conhecimento, as pesquisas são avaliadas levando em conta também a viabilidade de sua aplicação prática imediata pelo setor aeroagrícola.

 

 

Os trabalhos podem ser enviados para o e-mail [email protected] .Outras informações, como normas de apresentação templates para apresentação das pesquisas e a mostra dos trabalhos que participaram da edição 2021 do Congresso Científico podem ser conferidos no endereço https://sindag.org.br/projetos_sindag/congresso-cientifico .

 

Frota aeroagrícola

Lembrando que o Brasil tem a segunda maior e uma das melhores frotas aeroagrícolas do mundo, com mais de 2,4 mil aeronaves. Segundo estimativas do Sindag, o setor cresceu mais de 4% em 2021. Cerca de um terço da frota de aviões agrícolas no País é movida a biocombustível (etanol) e mais da metade dos aviões voando no setor são modelo Ipanema, da brasileira Embraer.

Por outro paro, o País é o segundo mais importante mercado do planeta para as fabricantes norte-americanas de aeronaves turboélices agrícolas (maiores e mais potentes que os modelos a pistão, maioria no País): Air Tractor e Thrush Aircraft (que dominam o segmento). Para completar, este ano marca ainda o 75º aniversário da aviação agrícola brasileira. Segmento que teve seu primeiro voo em 19 de agosto de 1947, na cidade gaúcha de Pelotas – 26 anos depois do primeiro voo aeroagrícola do mundo, ocorrido em 3 de agosto de 1921, em Dayton, no Estado norte-americano de Ohio.

(Comunicação Sindag)

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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