Sindicato Rural de Cascavel repudia atos de vandalismo na Aprosoja
Nesta semana o mundo assistiu atos de vandalismos praticados contra a o prédio da Aprosoja Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), que também abriga a Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho). O prédio foi invadido na madrugada de quinta-feira (14) e depredado. Toda a ação foi filmada pelos próprios invasores que assumiram a ação nas redes sociais como sendo integrantes da Via Campesina, que faz parte do MST (Movimento Sem Terra).
O Sindicato Rural Patronal de Cascavel emitiu nesta sexta-feira (15) uma nota de repúdio ao vandalismo praticado, não só em Brasília, mas também contra todo o agro brasileiro.
Veja os vídeos do Vandalismo:
Veja abaixo a nota na íntegra.
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NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato Rural de Cascavel vem à público deixar sua indignação com os atos de vandalismo
e depredação do prédio que abriga a Aprosoja e a Abramilho, entidades representativas
nacionais dos produtores de soja e milho.
O ato foi organizado pela Via Campesina, que se apresenta como “um movimento
internacional que coordena organizações camponesas de pequenos e médios agricultores”. A
entidade é ligada ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
De acordo com os vândalos, os atos fazem parte da “Jornada Nacional da Soberania Alimentar:
Contra o Agronegócio para o Brasil não passar fome”. A ação, que contou com a participação
de cerca de 200 camponeses e camponesas, denunciou, segundo eles, “o protagonismo que o
agronegócio cumpre no crescimento da fome, da miséria e no aumento do preço dos
alimentos no Brasil”.
Um absurdo completo imaginar que ainda nos dias atuais se realizam atos dessa natureza, e o
pior: muitos deles acabam não sendo punidos. Em primeiro lugar, exigimos uma investigação
completa e uma punição dessas entidades, além do ressarcimento financeiro dos prejuízos.
Outro ponto que precisa ser destacado é a completa ignorância dos envolvidos, que insistem
em dizer que a soja “não é alimento”. Não sabem nem o básico do básico, pois a soja que eles
tanto criticam – além de gerar renda a pequenos, médios e grandes produtores brasileiros e
proporcionar muitos empregos e arrecadação de tributos – é a base para a produção de ração
animal e de uma série de outros produtos, que alimentam o mundo todo. Também falam do
preço de alimentos, os quais subiram sim, mas devido à estiagem, ao aumento do preço dos
combustíveis e também a pandemia. Um raciocínio limitado, que direciona seus seguidores a
acreditar que é o agricultor que dita os preços dos produtos que vem às gôndolas, sendo que
ele é o elo mais fraco da cadeia de produção de alimentos. Tornam vilões quem deveriam ser
tratados como heróis.
Além disso, o agronegócio brasileiro, por intermédio desses produtos tão criticados, é uma
potência mundial na exportação, o que tem salvado nossa balança comercial há anos. Como é
possível criticar um setor que cresce, gera renda, riqueza e oportunidade para o Brasil e para
os brasileiros?
Para concluir, deixamos também registrado a nossa tristeza sobre a violência do ato. A
depredação e o vandalismo são atitudes repugnáveis, de gente pequena, de gente sem caráter
e muito menos respeito ao próximo. Recentemente, o agro foi às ruas reivindicar direitos,
valores cristãos, respeito à Constituição Federal, respeito à democracia. Tudo de forma
pacífica, à luz dos valores democráticos que tanto queremos. Aonde vamos chegar com
atitudes como essas de vandalismo e desinformação?
Sindicato Rural de Cascavel
(Sirlei Benetti / Sou Agro)
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