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Seca do Rio Paraná mexe com a logística de grãos

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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#souagro | O Rio Paraná atravessa uma das secas mais intensas já registradas nos últimos anos. Esse cenário, inclusive, tem pressionado os valores FOB ofertados, ou seja, nos pontos de compra dos portos Up-River, tanto para soja quanto para o milho, de acordo com informações da Bolsa de Cereais de Rosário, na Argentina. O FOB (Free On Board), que significa Livre a Bordo, é o frete em que o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria.

Para se ter uma ideia, o preço FOB para o embarque do milho nos Estados Unidos se mantém superior aos valores da Argentina e do Brasil, atingindo US$ 269 a tonelada. Para a Bolsa de Rosário, há uma relação direta da seca história no Sul do Brasil. São dois pontos que precisam ser analisados: os impactos provocados no milho segunda safra no país vizinho em virtude da estiagem, culminando com a queda na produção e desta forma, reduzindo a disponibilidade do grão para exportação e aumentando os preços e o estado do Paraná ter a pior retração em mais de seis décadas, resultando em custos logísticos, o que reflete no preço  dos grãos nos portos de Rosário.

Há uma pequena diferente entre o preço FOB de Up-River e Paranaguá, para ser mais exato, US$ 29. Na primeira, a tonelada está em US$ 230 e na segunda, US$ 259. Já o preço FOB da soja, os valores ofertados para embarque chegaram a US$ 546,7 a tonelada em 18 de agosto. Mesmo abaixo dos valores verificados nos portos do Golfo do México e Estados Unidos e de Paranaguá, no Brasil, a diferença é bem menor em relação ao milho.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com Safras & Mercado)

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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