irrigação

Por conta da seca produtores buscam novas tecnologias de irrigação

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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Produtores rurais de Aceguá Rio Grande do Sul, técnicos da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Turismo e extensionistas rurais do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Aceguá e do Regional de Bagé visitaram a propriedade dos produtores rurais Gilberto Raguzzoni e Moises Teixeira, que fica na localidade de Ponche Verde, em Dom Pedrito para conhecer novas técnicas de irrigação.

Para os produtores rurais de Aceguá, que trabalham com produção de leite, milho e soja, a visita técnica foi uma oportunidade de conhecer uma lavoura com milho irrigado e drenado pelo sistema sulco-camalhão em região de terras baixas. A fazenda integra o Projeto Sulco, realizado pelas empresas Agriculture Company (AGCO) do Brasil Soluções Agrícolas, Trimble Brasil, PipeBR, KLR Implementos, Centeno AgroInteligência e a Embrapa Clima Temperado.

 

A propriedade recebe orientação técnica e acompanhamento dos pesquisadores da Embrapa Clima Temperado de Pelotas e dos técnicos da empresa responsável pela comercialização dos Politubos, para o sistema de irrigação por superfície.

Segundo a pesquisa realizada pela PiperBR, a irrigação por superfície, focada em cultivos de terras baixas, visa à estabilidade produtiva. A condução de água por meio de politubos pode ser utilizada para condução de água entre pontos específicos dentro da lavoura, substituindo canais primários e secundários, reduzindo assim perdas por infiltração, percolação e evaporação. Também é simultânea, o que permite a distribuição de água em todos os quadros da lavoura de maneira concomitante, assegurando maior aproveitamento de insumos, uniformidade e produtividade.

 

Já a irrigação por sulcos permite a estabilidade produtiva de culturas em rotação, como o arroz irrigado, através das melhorias de drenagem e irrigação em terras baixas. O déficit hídrico e as elevadas temperaturas são os principais fatores ambientais que afetam o rendimento da cultura do milho. O estresse hídrico pode ser ocasionado por secas, sendo o principal causador das perdas de rendimento no milho produzido em condições de sequeiro. Com a utilização da irrigação será possível aumentar a produtividade do milho na região, melhorando a lucratividade dos agricultores.

Segundo a extensionista rural da Emater/RS-Ascar de Aceguá, Roberta Medina, nas propriedades leiteiras que adotarem esse sistema de irrigação será possível garantir a produção de milho para silagem mesmo em condições climáticas adversas, como a estiagem, estabilizando a produção de alimento para os bovinos e a produção leiteira. Também existe a intenção de trazer essa tecnologia para irrigação de pastagens nas propriedades rurais que compõem a bacia leiteira do município de Aceguá, relata Roberta.

 

(FONTE: Emater/RS)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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