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Pesca de peixes nativos está proibida no Paraná

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro | O período de restrição da pesca já começou no Paraná, a Piracema proíbe que espécies nativas sejam retiradas dos rios até 28 de fevereiro de 2022. Durante todos esses meses de reprodução dos peixes, os pescadores devem respeitar as regras da instrução 025/09 .

O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), proíbe a captura, o transporte e o armazenamento de espécies nativas da bacia hidrográfica do rio Paraná, inclusive espécies utilizadas para fins ornamentais e de aquariofilia (a prática de criar peixes).

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Além disso, também há proibição de realizar competições de pesca, tais como: torneios, campeonatos e gincanas. A regra não se aplica a competições de pesca realizadas em reservatórios, visando a captura de espécies não nativas, exóticas, como: bagre-africano, apaiari, black-bass, carpa, corvina, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha-preta, tilápia, tucunaré e zoiudo, além de híbridos, que são organismos resultantes do cruzamento de duas espécies.

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A piracema acontece todos os anos para preservar as espécies nativas do Estado, que são de origem e ocorrência natural do rio Paraná. É que durante esse período, a maioria desses peixes se reproduz. Algumas das principais preservadas são: bagre, dourado, jaú, pintado e lambari.

PUNIÇÕES

E tem punição para quem não cumprir as regras. Quem for flagrado pescando de maneira irregular vai responder por crime ambiental, além de multa de aproximadamente R$ 700,00 por pescador e mais de R$ 20,00 por quilo de peixe pescado. Todo material que tiver sendo utilizado na pesca ilegal, também será apreendido. O transporte e a comercialização também serão fiscalizados.

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Fiscais do IAT (Instituto Água e Terra) e da Polícia Ambiental serão responsáveis pela fiscalização em todo o Estado.

(Débora Damasceno / Sou Agro)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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