#souagro | Notícia mais lida da semana, confira porque a geada pode ser considerada benéfica para a agricultura, na explicação do agrometeorologista Reginaldo Ferreira. A chuva não veio, mas a queda da temperatura deu o ar da graça em grande parte do Paraná e principalmente na região oeste. O agrometeorologista Reginaldo Ferreira, conta que a entrada da frente fria ocasionada pela formação de um ciclone extratropical no Uruguai, derrubou os termómetros, para a casa dos 3 graus. A semana começou gélida.

“Ocorreu a possibilidade de geada em alguns municípios do sudoeste paranaense e observamos alguns prejuízos em lavouras com as culturas de verão como milho e feijão”, relata. “Essas culturas já sofreram com a seca e agora se deparam com o frio”.

Confira a entrevista com o parceiro do Sou Agro, o agrometeorologista Reginaldo Ferreira:

A possibilidade era de chuva na sexta-feira, com a entrada de uma nova frente fria. . “A geada não é ruim, de modo geral, principalmente para as culturas de inverno, como o trigo, aveia e centeio e para aqueles que têm frutíferas de inverno, como figo, pêssego, maçã e as hortaliças de inverno”.

Conforme o agrometeorologista, o frio permite que essas culturas expressem o seu máximo potencial produtivo. “É bom ressaltar que o frio intenso também elimina boa parte dos microrganismos, fazendo com que tenhamos uma primavera e um verão com mais saúde”. As baixas temperaturas também ajudam a combater o Aedes aegupti, mosquito transmissor da dengue.

Em resumo, o frio é ruim para os produtores que apostaram nas culturas de verão e valioso para quem semeou as espécies com aptidão o inverno.

(Vandré Dubiela)

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(Sirlei Benetti/Sou Agro)