VEJA as imagens impressionantes dos estragos da geada
#souagro | Mesmo ainda sem um posicionamento oficial do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná, o rastro da geada nos últimos dias podem ser vistos a olho nu. Basta percorrer algumas lavouras de Cascavel e região. É o caso de uma área em Sede Alvorada, localizada entre as cidades de Cascavel e Toledo.
Confira as imagens dos estragos causados pela geada em lavoura de Sede Alvorada:
Na propriedade do agricultor e engenheiro agrônomo, Adriano Vivian, a geada castigou a cultura do milho safrinha. Como se já não bastasse a seca, o frio intenso “sapecou” boa parte da área plantada. “O impacto foi grande. No fim do dia, as folhas estavam todas queimadas pela fina camada de gelo”, comenta. Dos 220 hectares cultivados com o milho safrinha, pelo menos 80 hectares sofreram com os efeitos rigorosos do frio. “Estávamos tranquilos, pois não havia previsão de geada tão forte naquele dia (terça-feira passada). Talvez a umidade do local tenha influenciado, pois temos outras áreas que não foram afetadas como essa foi”.
Qual a melhor maneira de contratar colaboradores na propriedade
Intempéries climáticas derrubam ainda mais projeções milho do safrinha no PR
Prevenção contra a cigarrinha do milho
Janela do plantio de soja
Para não ficar no prejuízo, o produtor pretende aproveitar que a planta está viva e tirar pelo menos o custo de produção, visto que o preço da saca do milho ainda é atraente no mercado. “E também para não perder a janela do plantio da soja. Se optasse em explorar a área com alguma cultura de inverno, atrasaria o plantio da leguminosa”. A geada frustrou a expectativa de colheita na área, passando de 80 sacas por hectare para 30. “Se isso tivesse acontecido em igual período no ano passado, com o valor da saca mais baixo, meus planos seriam outros e apostaria no plantio da canola ou trigo”, comenta Adriana Vivian.
(Vandré Dubiela/Sirlei Benetti)