Agricultor perde 60% da plantação para os javalis

Fernanda Toigo

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Imagem: Pensar Agro

Os javalis estão causando prejuízos milionários ao setor agropecuário, devastando lavouras e colocando em risco a sanidade animal e a segurança no campo. Carlos Renato Prince, presidente do Sindicato Rural de Monteiro Lobato, alerta que sua plantação de sorgo foi 60% destruída. O presidente da Faesp, Tirso Meirelles, destaca a urgência de medidas para conter o avanço dessa espécie invasora.

Além dos danos econômicos, os javalis são transmissores de doenças como toxoplasmose e peste suína, o que agrava ainda mais a situação. Medidas de controle, como cercas elétricas, monitoramento e caça autorizada, são essenciais para mitigar os impactos. “Sabemos que há o risco de transmissão de doenças como peste suína, brucelose e tuberculose. Em casos raros, até a febre aftosa pode ser transmitida. Sem contar que os javalis chegam a atacar bezerros. Agora, é amargar o prejuízo financeiro”, lamenta Prince, ressaltando que a situação está se tornando insustentável para muitos pequenos produtores da região.

Os javalis, considerados uma praga no Brasil, devastam lavouras de milho, soja e cana-de-açúcar, reduzindo a produtividade e elevando os custos dos agricultores. Além de se alimentarem das culturas, eles reviram o solo, dificultando o replantio e comprometendo a fertilidade da terra.

Na pecuária, a preocupação é ainda maior, pois esses animais são vetores de doenças que podem afetar os rebanhos, como a peste suína clássica. Isso gera um alerta especial em São Paulo, onde a produção pecuária é de grande importância econômica.

Além dos prejuízos financeiros, a proliferação dos javalis representa um risco à segurança rural, provocando acidentes em estradas e conflitos com moradores e trabalhadores do campo. “É vital que medidas urgentes sejam adotadas para o manejo e controle desses animais dentro da legislação brasileira”, conclui Tirso Meirelles.

(Com Assessoria)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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