10 dicas dos Bombeiros para evitar cabeça d’água e outros riscos

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Foto: CMBPR

Tomar banho em cachoeiras e rios é uma saída muito comum para quem não pode estar na praia neste período de verão. Buscar refresco nesse tipo de ambiente, porém, demanda cuidados. Em termos gerais, é preciso levar em consideração a profundidade e o tipo do terreno, para evitar riscos de afogamento. Mas a preparação para aventuras como esta envolve outras preocupações, como a possível ocorrência de cabeças d’água.

Esse fenômeno, que consiste no aumento repentino de cursos d’água, ocasionado pelo excesso de chuvas, normalmente na nascente dos rios, pode causar sérios problemas aos banhistas. Foi o que ocorreu no último sábado (11), quando um grupo de 10 pessoas precisou ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) em Antonina. Eles ficaram ilhados enquanto praticavam caiaque no Rio do Nunes.

Show Rural recebe primeiras máquinas da edição de 2025

Cientistas descobrem ninho de ave rara que põe ovos azuis

Para minimizar esse risco, os bombeiros trazem orientações para o planejamento e a execução da atividade.

Confira as dicas para curtir os rios com segurança:

1. PREVISÃO DO TEMPO

Antes de sair para o passeio, confira a previsão do tempo. Evite esse tipo de atividade em dias de chuva na região e prefira sempre locais protegidos por guarda-vidas.

2. RIO DE MONTANHA

Tenha ainda mais cuidado quando for se banhar em rios cuja nascente seja em montanhas. Chuvas nas regiões altas acumulam grande volume de água mesmo que não esteja chovendo nas áreas mais baixas.

3. COMUNICAÇÃO E PREVENÇÃO

Avise amigos ou parentes sobre o passeio e sua localização. Logo que chegar ao local escolhido para a diversão, identifique rotas seguras de escape para o caso de precisar sair dali rapidamente.

4. ALIMENTAÇÃO E CELULAR

Sempre leve comida, água potável e carregador de bateria de celular portátil. Mantenha seus pertences em local seguro e acessível em caso de emergência.

5. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Se for praticar atividades como bóia-cross ou caiaque, use sempre equipamentos de proteção adequados, tais quais colete salva-vidas e capacete.

6. BARULHOS

Durante o passeio, fique atento a barulhos muito altos. Estrondos podem significar a chegada de uma cabeça d’água.

7. VELOCIDADE E COR DA ÁGUA

Aumento repentino na velocidade e no nível de escoamento da água e mudança brusca na cor da água também são sinais característicos de cabeças d’água.

8. FOLHAS E GALHOS NA ÁGUA

Outro indício de perigo é a presença de detritos (folhas, galhos, ramos ou outros objetos) na água. Além de fazer barulho, enxurradas costumam carregar muita “sujeira”, justamente pela força com que avançam nos cursos d’água.

9. HORA DE SAIR DA ÁGUA

Assim que perceber esses sinais, tire todos os banhistas da água e se afaste dela o mais rápido possível.

10. SE FICAR ILHADO

Ao ficar ilhado com a chegada da cabeça d’água, mantenha a calma e, se possível, peça ajuda pelo telefone 193. Nunca tente atravessar rios nessas condições. Se for necessário, vá para o local mais elevado e seguro possível e espere por auxílio.

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

Entre em um
dos grupos!

Mais Lidas

Mais Notícias