Além de causar muita destruição e a morte de quatro pessoas, o Furacão Milton vai impactar a economia. O agronegócio será um dos setores com maiores reflexos.

Atualmente a Flórida está posicionada como um dos maiores produtores de laranja e suco do país. As plantações foram arrasadas.

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Os ventos chegaram a quase 200 km/hora. Com os pomares destruídos, a consequência direta é a escassez do produto seguida do aumento dos preços aos consumidores. Além das frutas terem sido arrancadas dos pés, galhos e plantas inteiras foram destruíd0s. A recuperação de alguns pomares pode levar anos.

Áreas de cultivo de milho, algodão e cana-de-açúcar também ficaram comprometidas. Algumas culturas estavam em fase de maturação. Outro problema foi que por falta de energia, equipamentos foram danificados e o transporte de produtos interrompido.

BRASIL

E de que forma o Brasil pode sentir os reflexos do “Milton”? Com a redução da safra americana e com o aumento da demanda mundial por milho, o Brasil tende a registrar crescimento nas exportações, ao mesmo tempo em que deve haver elevação no preço no mercado internacional.

O furacão Milton tocou terra por volta das 21h30 desta quarta-feira (hora de Brasília) em Siesta Key, no condado de Sarasota, na costa Oeste da Flórida. Ao tocar terra, Milton era um furacão categoria 3 com vento sustentado máximo de 205 km/h e pressão mínima central no centro da tempestade de 964 hPa.

(Com Metsul)

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Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.