MS elabora plano de fomento à cadeia produtiva da pecuária leiteira

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

FOTO: Mairinco de Pauda

O Governo do Estado prepara um conjunto de estratégias visando a melhoria da rentabilidade do setor leiteiro, que passa por graves problemas de liquidez. As medidas incluem desde melhoramento genético do rebanho até apoio à pesquisa e inovação, e chega a industrialização dos produtos. A afirmação foi feita pelo secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc (Secretaria e Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação),  Rogério Beretta, que participou hoje (04) da abertura do 2° Seminário Estadual do Leite. O evento acontecerá a partir das 13h, no Plenário Deputado Júlio Maia, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS).

Na edição deste ano, o tema do evento é o “Leite na Alimentação Humana: Mitos e Verdades”. A realização é da Frente Parlamentar do Leite, Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mato Grosso do Sul e Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

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“Junto com a Câmara Setorial do Leite já apresentamos ao governador Eduardo Riedel e ao secretário Jaime, uma proposta de um plano de fomento a pecuária leiteira, chamado Proleite e este plano traz uma série de programas e açoes que visam melhorar a situação do setor”, explicou o secretário executivo Rogério Beretta. A Câmara Setorial do Leite, entidade que é ligada à Semadesc, é responsável por promover o debate dos temas relevantes à cadeia produtiva no estado e encaminhar ao governo do Estado as propostas de projetos e programas que promovam a melhoria do ambiente produtivo e de competição. Através de articulações interinstitucionais, apoia a organização de eventos voltados à promoção dos lácteos, com a apresentação da importância do consumo de lácteos para a saúde das pessoas de todas as idades.

Beretta ainda salientou que o Proleite prevê incentivos, programas de melhoramento genético, assistência técnica, ações tributárias, apoio a pesquisa e inovação tecnológica e também na industrialização. A ideia é que o Plano seja apresentado ainda neste mês.

Durante o encontro que reuniu os deputados estaduais, setor produtivo e empresários do segmento lácteo de MS, os participantes debateram os desafios que a atividade enfrenta no Estado e as perspectivas futuras.  O Estado possui mais de 80 laticínios, sendo que mais de 70% da captação é por inspeção estadual e federal, sendo apenas uma de leite UHT. A maioria da produção é voltada para a fabricação de queijos, majoritariamente o mussarela, que representa mais de 45% do volume produzido mensalmente. Há pequenas indústrias com inspeção municipal responsáveis pela produção de queijos.
Atualmente, o Estado tem 12 mil produtores de leite, aproximadamente, que fornecem mais de 90% do leite para as indústrias do Mato Grosso do Sul e parte para o Paraná e São Paulo.
O MS apresenta três polos de produção de leite, localizados nas regiões Leste, Central e Sul, com 30 municípios representando mais de 68% da produção do Estado.

Apoio
De acordo com o secretário-executivo de Desenvolvimento, o Governo do Estado, através da Semadesc, apoia todas as iniciativas que promovam o consumo de lácteos. “Trata-se de uma cadeia produtiva baseada em agricultores familiares e presente em todos os municípios”, acrescentou. Também estiveram presentes ao evento o gestor de bovinocultura de Leite, Orlando Camy Filho o presidente da Agraer Washington Willeman e o presidente da Fundect, Márcio Pereira.

Fotos – Mairinco de Pauda

(Com Semadesc)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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