Museu Interativo da Biodiversidade do Pantanal é inaugurado
Mais um espaço inédito, que contribuirá para o segmento turístico de Mato Grosso do Sul e valorização da vida no planeta, foi inaugurado neste mês, em Campo Grande. Trata-se do MiBio (Museu Interativo da Biodiversidade do Pantanal), que passa a funcionar dentro das instalações do Bioparque Pantanal. O novo equipamento oferece uma aula de Ciências e deve se tornar em breve referência nas áreas de educação, museologia e atrativo turístico no Brasil.
O “MiBio” é uma obra conjunta da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), pensada desde o ano de 2014.
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Com 450 m² quadrados construídos e 312 m² de projeção mapeada, além 46 projetores, 56 computadores, 43 televisores e 500 pontos de interação, o Museu é um espaço tecnológico que apresentará o tema da Biodiversidade, desde a sua formação na terra.
O museu propõe um ambiente de conhecimento dos processos ecológicos que ocorrem na maior planície inundável do mundo, o Pantanal. O local ainda possui 16 estações interativas Cada uma terá um tema específico, onde o público terá o conhecimento na ponta do dedo. Os painéis digitais estão também disponíveis em inglês e espanhol.
Mibio
O conceito do MiBio (Museu Interativo da Biodiversidade do Pantanal), de apresentar a biodiversidade de maneira interativa, foi pensado a partir de ideias e do trabalho do museógrafo Nivaldo Vitorino. Ele era de São Paulo, mas foi em Mato Grosso do Sul que faleceu, em agosto de 2018, quando idealizava um dos seus trabalhos mais apaixonantes: a concepção do Centro Histórico-Geográfico da cidade de Costa Rica. Em reconhecimento a todo o legado deixado, o museógrafo, que também atuava como pesquisador, urbanista, arquiteto e ambientalista, será homenageado com uma placa, instalada na entrada do MiBio.
Outra informação curiosa diz respeito ao conteúdo científico ligado à biodiversidade que será apresentado no museu. O material faz parte do trabalho de pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa do próprio Mato Grosso do Sul, que pertencem ao grupo Biota MS – programa estadual de ciência, tecnologia e inovação.
Grande parte da captação das imagens exibidas nas telas interativas, são de autoria do cineasta sul-mato-grossense Mauricio Copetti.
(Por Alexandre Gonzaga – Comunicação do Governo de MS)