Secretaria de Agricultura de Palotina contabiliza quase R$ 4 milhões em perdas nas lavouras
Depois da chuva intensa dos últimos dias, a Secretaria de Agricultura de Palotina, no Oeste do Paraná, contabiliza os prejuízos: quase R$ 4 milhões perdidos em lavouras. Pelo menos 219 produtores rurais foram atingidos pelas fortes chuvas no fim de outubro.
Foram doze dias de chuva. O levantamento considera os prejuízos imediatos, sem contar aqueles a longo prazo.
Nas áreas plantadas de trigo, há baixa qualidade em relação às chuvas. Segundo Deral (Departamento de Economia Rural), 80% das áreas de trigo do Paraná foram colhidas, com menos qualidade, por conta do clima. Foram mais de 600 mil toneladas de grão perdidas no campo.
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No mês de outubro, grande parte das regiões do Paraná enfrentou um volume de chuvas muito acima da média histórica, causando sérios prejuízos à economia do estado. Alface, cebola, e couve-flor, por exemplo, chegaram a mais do que dobrar de preço em cerca de um mês.
De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral), as chuvas intensas resultaram em perdas na qualidade da produção agrícola e pecuária, os danos ainda estão sendo avaliados no campo.
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Apenas em Curitiba, a precipitação atingiu 563 milímetros no mês passado, um aumento de 299% em comparação ao ano anterior. A produção de trigo já acumula um prejuízo de R$ 671 milhões, enquanto a cevada perdeu R$ 47 milhões em produtividade.
Os impactos nas lavouras de soja, milho e feijão também são perceptíveis, e a tendência é que os prejuízos aumentem. Além disso, o setor lácteo e a exportação de mel também enfrentam dificuldades, com quedas nos preços e na produção, respectivamente.
Os preços de diversos produtos hortifrútis dispararam, de acordo com dados das Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa). A alface, por exemplo, teve um aumento de 166,7%, com a caixa de 7 quilos saltando de R$ 15 para R$ 40 em apenas um mês. A cebola subiu 122,2%, passando de R$ 45 para R$ 100, enquanto o preço da couve-flor dobrou.
Além das perdas na produção agrícola e dos preços mais altos, as fortes chuvas também afetaram as estradas rurais, essenciais para o escoamento da safra e o deslocamento de maquinários.
Com Agências e AERP