Foto: Reprodução/Assessoria

Ordenha robotizada é alternativa para melhorar produção

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
Foto: Reprodução/Assessoria

A ordenha robotizada é uma tecnologia que ganha cada vez mais espaço entre os pecuaristas que possuem produção leiteira. Hoje, estima-se que 200 robôs estejam em funcionamento no Brasil, conforme dado baseado na soma das informações de todas as empresas que oferecem essa tecnologia no mercado.

Dentro da estatística, encaixa-se o produtor Meysson Vetorello, produtor de leite em Espigão Alto do Iguaçu, cooperado do Sicoob Credicapital em Quedas do Iguaçu.

Ele conta que a modernização da fazenda seguiu um curso natural com o passar dos anos. “Hoje a tendência do mundo é a ordenha robotizada, para a extração de mais dados e uma produção mais assertiva”.

Há quase dois anos utilizando a tecnologia, Vetorello detalha que o sistema, além de fazer a ordenha robotizada, aponta diversos indicadores: produção por quarto, tempo de ordenha, dados reprodutivos e nutricionais, se existem animais doentes. Com essas informações em mãos, é possível saber se algo demanda melhoria, como ajustar a alimentação das vacas de forma individual.

Cooperado do Sicoob Credicapital desde 2015, ele relembra que contou e ainda conta com o apoio da instituição financeira cooperativa através de linhas de custeio, que são voltadas para pagamento de despesas recorrentes do ciclo produtivo, aquisição de mais animais, e investimentos.

“O Sicoob vem me ajudando até hoje. Eu gosto muito do sistema cooperativo, da forma como é trabalhado e, especialmente, de nos tornarmos donos da cooperativa, da facilidade que temos de conversar com os colaboradores. É um sistema diferente do que a gente encontra em outras instituições”, afirma Meysson Vetorello.

Investimento em estratégias sustentáveis 

Hoje, o produtor busca outras formas de modernizar a fazenda e de torná-la sustentável. Para isso, ele construiu uma fábrica de rações, que incialmente será utilizada para nutrição dos animais da propriedade e, no futuro, para comercialização externa. “Eu também trabalho com agricultura, então a produção de agricultura vai para a fábrica, que vou transformar em ração para o meu rebanho”.

Com essa iniciativa, a produção será elevada para um outro patamar, que também olha para práticas de ESG (Governança ambiental, social e corporativa), que buscam tanto sustentabilidade para o meio ambiente, quanto financeira.

Meysson conta que para a construção da fábrica de rações, todo o investimento veio de recursos próprios, mas que com certeza, contará com apoio financeiro do Sicoob Credicapital no futuro para custeio.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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