Foto: Divulgação/Seapdr

RS emite alerta sanitário para regiões com focos de raiva em morcegos, principais transmissores da doença a bovinos

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
Foto: Divulgação/Seapdr

O Rio Grande do Sul emitiu alerta sanitário para regiões com focos de raiva em morcegos, principais transmissores da doença a bovinos. Foi por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), principalmente para a Região Noroeste do Estado, em especial para Campo Novo, Redentora e Dois Irmãos das Missões. O alerta também é válido para os municípios limítrofes Coronel Bicaco, São Martinho, Sede Nova, Humaitá, Bom Progresso, Braga, Santo Augusto, Alegria, Boa Vista do Buricá, Miraguaí, Nova Candelária, Crissiumal, Três Passos e Tenente Portela.

De acordo com o coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora, Wilson Hoffmeister, foram registrados quatro focos de raiva herbívora na região. “Há um grande número de agressões nos animais em localidades destes municípios sem o conhecimento e a identificação de refúgios”, ressalta.

A orientação para os produtores rurais é de que, ao localizarem novos refúgios de morcegos-vampiros, não tentem capturá-los por conta própria. “Os produtores devem comunicar imediatamente a localização destes refúgios à Inspetoria ou ao Escritório de Defesa Agropecuária do seu município”, alerta Wilson. Alguns esconderijos habituais dos morcegos transmissores da raiva, a espécie Desmodus rotundus, são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis, casas abandonadas, entre outros.

A captura dos animais é realizada somente pelos Núcleos de Controle da Raiva do Estado, devidamente capacitados e vacinados contra a raiva. As equipes são acionadas pelas regionais da Secretaria da Agricultura sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção (como bovinos, equinos, ovinos e suínos) em determinada região.

Além da localização dos refúgios, outra ação estratégica para o controle da raiva, e que os produtores devem se atentar, é a vacinação e revacinação dos animais suscetíveis.

Com Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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