Foto: Polícia Civil do Mato Grosso

Organização criminosa apontada por roubos de cargas no MT fazia caminhoneiros reféns

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
Foto: Polícia Civil do Mato Grosso

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Organizado (GCCO), deflagrou nesta semana a segunda fase da Operação Captivare para cumprimento de 12 mandados de prisão preventiva contra investigados por roubos de cargas no estado.

A investigação da GCCO apura os delitos de organização criminosa, roubo majorado e receptação. Após a deflagração da primeira fase da operação, em julho deste ano, a gerência especializada identificou outras vítimas da organização criminosa. Os mandados judiciais foram cumpridos na cidade de Várzea Grande.

As investigações iniciaram após a Polícia Civil receber registros de roubos de cargas ocorridos nos municípios de Rosário Oeste e Várzea Grande, no ano passado.

Durante a análise das características de cada roubo a motoristas de caminhões, a Polícia Civil  identificou semelhanças entre as ocorrências, o que levou a investigação a apontar que se trata de um mesmo grupo criminoso praticando diversos crimes no estado.

Os criminosos aproveitavam o momento em que um caminhão estava trafegando em baixa velocidade, muitas vezes em virtude de quebra-molas ou radar eletrônico nas rodovias, e subiam no veículo sem que o motorista percebesse. Em determinado ponto da rodovia, eles rompiam a “mão de amigo” do caminhão, forçando assim a parada do veículo.

Em seguida, armados, os criminosos anunciavam o roubo e mantinham a vítima em cativeiro, enquanto outra parte do grupo levava o caminhão e a carga para receptadores. A maior parte era de cargas de produtos do agronegócio.

Além de roubar os veículos e cargas, os criminosos levavam também pertences pessoais dos motoristas. Em alguns casos, eram realizadas transferências bancarias via PIX utilizando o celular da própria vítima.

Com PC/MT

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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