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Produtores que recorreram ao Escritório Agro já colhem frutos 

Redação Sou Agro
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Não tem como dar errado. O produtor que participa do Escritório Agro de Cascavel encontra um caminho certo para o sucesso. A iniciativa é inédita no Brasil e com pouco meses de funcionamento já surgem testemunhos de que o serviço faz a diferença. É o caso de Daniela Cirico, produtora de morangos, no distrito de Alto Bom Retiro. “No ano passado eu e meu esposo decidimos cultivar o morango. Na época pesquisamos como iniciar o processo. Pensamos que seria algo muito complicado, mas fomos surpreendidos. Com o auxílio tudo se tornou simples. Fizemos o Pronaf para pagamento em dez anos e um ano de carência. Se não fosse com esse apoio financeiro não teríamos conseguido. Agora temos três estufas e já estamos colhendo frutos, sendo que a primeira parcela nem venceu ainda”. 

Para facilitar o acesso e também divulgar o Escritório Agro como importante ferramenta, o Sindicato Rural e demais parceiros realizaram um seminário, que aconteceu hoje em Cascavel. Com uma extensa programação, os produtores puderam compreender o propósito e forma de acesso aos mais variados serviços. Fazem parte do Escritório Agro a Prefeitura, o IDR, Sindicato Rural, Comitê Gestor, Sebrae, Senar, entre outros órgãos. Cada um atua em um braço, garantindo apoio completo a todas as necessidades do setor. “O foco maior é a agricultura familiar e nem todos têm o conhecimento que podem acessar custeio e investimento de forma especial por meio do escritório. Dentro desta estrutura temos parceiros que atuam na assistência técnica, projeto e planejamento e até desenvolvimento da marca. Queremos que os produtores tenham conhecimento de que este suporte existe e que disponibiliza o passo a passo, de como buscar, como aplicar, quais as garantias e responsabilidades, e em caso de sinistro, saber como ser ressarcido”, explica o presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso. 

Durante a programação, o Sebraetec foi um dos destaques. Trata-se de um programa em que o pequeno produtor pode ter acesso a serviços tecnológicos com 70% de subsídio. “Neste caso, estamos falando, por exemplo, de análise de laboratório. Quem tem agroindústria sabe que a Vigilância Sanitária cobra, seja para análise da água, manejo da qualidade do leite. O Sebraetec oferece o caminho. O programa também propõe serviços como a criação de logomarca e até embalagem, que muitas vezes precisa de layout com especificação técnica obedecendo as regras de rotulagem nutricional. Tudo isso é possível encontrar dentro do programa”, diz Emerson Durso, gestor de projetos do Agro no Sebrae.

A Secretaria de Agricultura de Cascavel é um dos agentes do comitê e trabalha para a funcionalidade do Escritório Agro. Um software está sendo desenvolvido para que a estrutura, através da tecnologia, tenha o cadastramento dos produtores, o banco de dados sobre tudo o que produzem, mercados consumidores, oportunidades de negócio e compras públicas e privadas. “Como este é o primeiro Escritório de Compras Agro do Brasil, não existia um sistema que fizesse o gerenciamento. Estamos construindo tudo de acordo com o perfil das nossas necessidades”, observa o secretário de Agricultura, Renato Segalla. O desafio se concentra em automatizar e trazer cada vez mais os produtores para dentro da estrutura. 

 

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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