Sessão celebra exportações da agropecuária brasileira
Uma sessão especial foi realizada nesta segunda-feira (4), no Senado Federal em Brasília com a intenção de destacar os principais resultados alcançados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ao longo dos 33 anos de atuação. As exportações da agropecuária brasileira foram o pano de fundo, com números satisfatórios “Neste ano já conseguimos a abertura de 42 novos mercados para o Brasil, reforçando a grande vocação brasileira para a produção de alimentos, para a segurança alimentar e para a manutenção da paz global”, disse Roberto Perosa, Secretário de Comércio e Relações Internacionais.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a essencialidade da empresa pública para a estabilidade econômica e o desenvolvimento da agropecuária brasileira. “Não existe política agrícola sem uma empresa de apoio à comercialização”, ressaltou o ministro durante o evento.
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COMÉRCIO EXTERIOR
O Plano da Política Nacional de Cultura Exportadora busca aprimorar as políticas públicas do setor, desenvolvendo e fortalecendo programas, projetos e ações inclusivas para a maior inserção de empresas no comércio exterior brasileiro, além de proporcionar maior coordenação entre órgãos envolvidos em promoção do comércio exterior e apoiar o ingresso e a permanência de empresas no mercado externo.
O Ministério da Agricultura e Pecuária está reforçando sua participação no exterior. Isso porque, está em andamento o processo de renovação dos quadros de adidos agropecuários com nove postos novos de trabalho ao redor do mundo e, para o ano que vem, outros 10 postos deverão ser criados.
“O papel dos adidos agrícolas no exterior tem sido fundamental para que possamos aumentar a participação dos produtos brasileiros no mundo”, reforçou Perosa.
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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
Além disso, o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo, que vem sendo desenvolvido pelo governo federal por meio do Mapa, deverá impactar positivamente o crescimento das exportações brasileiras.
A proposta é converter cerca de 40 milhões de hectares de baixa produtividade em áreas agricultáveis, intensificando a produção de alimentos no Brasil, que, atualmente, ocupa o terceiro lugar no ranking mundial.
“Isso significa dizer que teremos, nos próximos 10 anos, quase metade da produção agropecuária brasileira com índices de sustentabilidade avançados, com rastreabilidade e com certificação de carbono”, informou o secretário.
Estudo realizado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostra que empresas que exportam pagam salários mais altos, contratam mão de obra mais qualificada, são mais inovadoras e têm vida mais longa em relação às que atuam apenas no mercado interno.
(Com: Gov.br)