Foto: Assessoria

Farelo de amendoim ganha mercado e se torna alternativa viável na alimentação de animais

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
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O farelo de amendoim, resíduo sólido obtido após a extração do óleo de amendoim, vem anualmente ganhando mercado e se consagrando como principal alternativa para a complementação de nutrição de ruminantes, tanto no aspecto econômico, como no qualitativo, apresentando resultados consistentes e conquistando espaço também no segmento de aves, suínos e peixes.

Seu menor custo em relação ao farelo de soja, aliado a boa qualidade nutricional, tem chamado a atenção dos criadores de gado no Brasil. Normalmente, o preço do farelo de amendoim é de 10% a 25% menor que o farelo de soja, podendo variar conforme as características de mercado.

De acordo com Rodrigo Chitarelli, CEO da CRAS Brasil, maior produtora brasileira de óleo de amendoim e que também comercializa o farelo no mercado interno, o alto teor proteico e de energia é excelente para quem precisa engordar o rebanho. “Além da questão técnica, o aumento da originação de amendoim nos últimos anos e a chegada de novas indústrias, como a CRAS Agro, fez do farelo de amendoim um produto disponível durante o ano inteiro e de forma abundante. Esta previsibilidade e o fato do preço por tonelada ser mais vantajoso do que a soja e o milho estão atraindo os consumidores pecuaristas, que perceberem que é possível manter a mesma qualidade e melhorar consideravelmente os custos nutricionais na alimentação do seu plantel”, completa.

Este movimento é visível nos números da empresa. Em 2022, a CRAS Agro vendeu mais de 42,7 mil toneladas de farelo de amendoim para mais de 100 empresas de confinamento de gado para corte e leite no mercado brasileiro. O volume foi 15% maior na comparação com as 37,1 mil toneladas do ano anterior e 70% em relação ao registrado em 2018, ano em que comercializou 25 mil toneladas.

Com Assessoria

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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