A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (21), a operação “Agropoison”, na cidades de Palotina, Toledo e Porto Alegre. A  ação contra uma organização criminosa responsável pela compra e logística de transporte de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai, contou com o trabalho de mais de 20 agentes.

A operação deflagrada agora, mas começou a ser investigada ainda em 2021 quando agentes apreenderam duas cargas de agrotóxicos em Dourados (MS) e em Sinop(MT).

Segundo a Polícia Federal, ali ficou claro que não se tratava de um contrabando isolado, mas havia evidência que o grupo criminoso era bem estruturado. A PF descobriu que eles utilizavam de pessoas jurídicas, criadas exclusivamente para o crime, para fazer o transporte e ocultação de cargas lícitas.

Estima-se que a organização tenha movimentado valores superiores a R$ 2 milhões somente durante o período em que era investigada.

A operação Agropison resultou na execução de sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária para os líderes da Orcrim, todos expedidos pelo Justiça Federal de Dourados/MS, além do bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos, contas bancárias dos alvos e pessoas jurídicas identificadas no esquema, o que motivou o bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos e contas bancárias dos alvos.

Uma pessoa também foi presa em flagrante pela fabricação e alteração de armas de fogo e munições.

Os investigados respondem pelos crimes de organização criminosa e contrabando, com penas que somadas podem chegar a 13 anos de reclusão.

(Com PF)

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(Liliane Dias/Sou Agro)