AGRONEGÓCIO
Associados da C.Vale se reúnem com presidente após fim da pandemia
A C.Vale retomou as reuniões com associados depois de uma interrupção de três anos devido à pandemia de coronavírus. O presidente Alfredo Lang apresentou, nesta terça-feira, 20, o desempenho e os investimentos da cooperativa a produtores de Maripá e Nova Santa Rosa no pavilhão da Igreja Trindade em Maripá. Ele atualizou os associados sobre o estágio de construção da esmagadora de soja, um antigo sonho dos cooperados.
A associada Débora Schlemer e o pai Ademir participaram da reunião e comentaram sobre os resultados da avicultura, a alternativa de renda criada pela C.Vale que viabilizou a permanência da família na propriedade. “A avicultura acabou se tornando a principal fonte de renda da família. A gente conseguiu prosperar e manter a família na lavoura. Sem a avicultura, só os meus pais estariam na atividade”, avalia. Ademir mostrou-se satisfeito pelo fato de a filha que é médica veterinária ter optado por permanecer no campo. “Qual pai não ficaria orgulhoso de ter a filha trabalhando junto? Espero que meu neto de três anos continue a atividade”, afirmou.
O associado Décio Ulmann disse se sentir muito orgulhoso de ver a cooperativa investindo R$ 1 bilhão numa esmagadora de soja. “Que orgulho. É uma coisa maravilhosa. Até tirei umas fotos e mandei para os parentes em Goiás. Sem palavras. É um sonho se realizando.”
Nós já mostramos aqui no Souagro que as obras da esmagadora de soja da C.Vale seguem à todo vapor. A previsão é que a obra bilionária seja entregue em 2024.
A mega estrutura contará dois armazéns gigantescos, para dois milhões de sacas de soja cada, e um terceiro para farelo mostram sua silhueta ondulada contra o azul do céu de final de tarde de outono.
Para garantir a tecnologia mais avançada em processamento de soja, a cooperativa fechou contratos com fornecedores da Bélgica, Suíça, Canadá e Alemanha. Quando concluída, a esmagadora da C.Vale será a terceira maior do Brasil.
O investimento na esmagadora é superior à R$ 1 bilhão e ela vai gerar 580 empregos diretos e indiretos na região. A capacidade de produção será de 2.590 toneladas/dia de farelo, 682 toneladas de óleo vegetal degomado (para rações), e 175 toneladas de casca peletizada (alimentação animal).
(Com C.Vale)