Pecuária: Brincos combatem mosca-dos-chifres com eficiência

Emanuely
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#sou agro| Pesquisa realizada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) concluiu que o uso de um específico tipo de  brinco zerou a infestação de mosca-dos-chifres em bovinos.

A solução foi desenvolvida pela Vetoquinol Saúde Animal. “Combate a parasitas bovinos com brincos repelentes à mosca-dos-chifres e eprinomectina/fluazuron em machos zebuínos e taurinos” foi o título do trabalho coordenado pelo prof. Gustavo Guerino Macedo, doutor em medicina veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).

“A mosca-dos-chifres é um problema e uma preocupação crescentes na pecuária de todo o país.  O inseto causa prejuízo anual superior a US$ 1 bilhão à atividade. A ciência tem proporcionado soluções eficazes e inovadoras para combatê-lo. Fiprotag® 210 é um exemplo. Temos orgulho de destacá-lo como um produto eficaz, seguro e diferenciado”, diz Antônio Coutinho, gerente de marketing e serviços técnicos da Vetoquinol.

A pesquisa envolveu 938 bovinos, sendo 64% da raça zebuína Nelore e 36% da taurina Angus, todos com idade entre 14 e 18 meses. Os animais foram distribuídos aleatoriamente para receberem a aplicação do brinco mosquicida – composto de fipronil e diazinon –, além de uma dose de endectocida à base de fluazuron e eprinomectina (no caso, foi utilizado Bullmax® Premium, também da Vetoquinol, solução eficaz contra vermes e carrapatos).

“A presença das moscas nos animais foi avaliada antes da brincagem, após 30 minutos e a cada 30 dias durante o experimento. Considerando que a carga era de 70% dos animais Angus e 40% de Nelore infestados, após 30 minutos da aplicação do brinco observamos que esse índice caiu para zero e se manteve assim durante os 210 dias da avaliação. Ou seja, à campo, o brinco teve efeito de ‘limpeza’ total do corpo do animal”, relata o pesquisador da UFMS.

“Além disso, durante o estudo, especificamente na raça Angus, verificamos após 150 dias que os animais tratados produziram 25,3 quilos a mais do que os não tratados. Após 210 dias, foram 15,8 kg a mais”, complementa o prof. Macedo. Em termos práticos, explica o especialista, além da manutenção da sanidade e do bem-estar animal, esse ganho representa incremento de 0,48 arrobas (R$ 137) em receita por cabeça após 7 meses.

Fiprotag® 210 conta com um diferencial que vai além da eficácia de sua ação repelente: o brinco oferece carência zero tanto para o abate quanto para a ordenha. “Isso significa que não há nenhuma perda para o pecuarista. Por isso, o produto ganha destaque no campo, tendo, inclusive recebido o prêmio Top List Rural na categoria de melhor brinco mosquicida”, finaliza o gerente da Vetoquinol – uma das 10 maiores indústrias veterinárias do mundo.

(com Agências)

(Emanuely/Sou Agro)

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