Medidas de combate e prevenção são reforçadas após caso de gripe aviária no RS
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou uma nota na tarde desta terça-feira (30) sobre as medidas de combate e prevenção que precisam ser reforçadas após caso de gripe aviária no RS.
Em conjunto com a Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (O.A.RS) e suas entidades membros Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) e Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Rio Grande do Sul (SIPARGS) reiteram que, conforme informado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI) do Rio Grande do Sul, na data de ontem, ocorreu confirmação oficial da detecção de primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em aves silvestres localizadas próximas à Lagoa da Mangueira, no município de Santa Vitória do Palmar/RS.
- Paraná completa dois anos do status de área livre de febre aftosa sem vacinação
- Quase dois anos livre da febre aftosa sem vacinação, Paraná quer abertura de novos mercados para proteína animal
O vírus foi identificado em aves marinhas da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-depescoço-preto. A notificação de animais mortos ou doentes foi atendida pelo Serviço Veterinário Oficial e as amostras colhidas foram enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas, unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), que confirmaram a doença.
Salientamos a intensificação de ações por parte das entidades através do apoio e da participação em reuniões do Comitê de Enfrentamento à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade do Serviço Veterinário Oficial (Defesa Sanitária Animal, através do MAPA e da SEAPI). No que tange à vigilância sanitária animal, de maneira conjunta, promovemos reforços às medidas de biosseguridade da cadeia produtiva por meio do incentivo, orientação, promoção e educação de maneira acentuada desde março de 2022.
Ademais, a efetiva participação na prevenção e no enfrentamento da Influenza Aviária ocorre em uma gestão realista, equilibrada e responsável. Organizamos reuniões de alinhamento e mobilização com comissões setoriais a fim da divulgação de informações técnicas embasadas sobre a temática Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, como também promovemos a divulgação de informações coerentes para a mídia e ao público geral.
Nos canais de comunicação das entidades O.A.RS e ABPA, assim como no site do MAPA e SEAPI, há materiais informativos e cartazes que reforçam nossas recomendações de prevenção e biosseguridade. A ABPA e O.A.RS seguem realizando seu escopo de trabalho com foco na prevenção e no apoio aos produtores e ao Serviço Veterinário Oficial. Aqui cabe exaltar o importante trabalho de monitoramento e inspeção da biosseguridade da produção mantido pelo MAPA e pela SEAPI, em uma ampla estratégia nacional que tem preservado o status sanitário brasileiro como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Neste sentido, ABPA e O.A.RS lembram que as exportações seguem em fluxo normal e que não há qualquer risco ao abastecimento de produtos, ao mesmo tempo que, segundo todos os órgãos de saúde internacionais, não há qualquer risco no consumo dos produtos. Para produtores e a população, pedimos que, ao observar aves com dificuldade respiratória, secreção nasal e ocular, espirros, incoordenação motora, torcicolo, diarreia, ou alta mortalidade em aves domésticas ou silvestres, entre em contato imediatamente com a inspetoria de defesa agropecuária do seu município ou notifique através do WhatsApp: (51) 98445-2033.
(Com ABPA)