Biotecnologia ajuda na criação de peixes e camarões
O cultivo de peixes em tanque no Brasil é uma atividade que a cada ano ganha protagonismo. Segundo dados da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), no ano passado a produção no País chegou a 860.355 toneladas, contra 578.800 toneladas em 2014. Este salto se atribui principalmente pela adoção de soluções inovadoras por parte dos produtores, como por exemplo, a biotecnologia.
Esse tema, inclusive, será um dos destaques da Superbac, empresa pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia que participa da 12ª edição do Aquishow, que acontece de 23 a 25 de maio de 2023, em São José do Rio Preto/SP. Entre as novidades da companhia estará o Bioboost, um bioestumulador de formulação líquida para degradação de matéria orgânica presente em tanques de peixes.
- Agro brasileiro é show! Só neste ano 20 novos países começaram comprar nossos produtos
- Exportação de café solúvel do Brasil cresce 29% em abril
Segundo Matheus Trento, zootecnista e executivo de vendas de piscicultura da empresa, o Bioboost é um player tecnológico. “O criador vai aplicar semanalmente o produto no tanque. Devido a sua biotecnologia ele atua ao mesmo tempo na degradação da matéria orgânica já existente e no controle de novas formações, colaborando diretamente na qualidade da água”, diz.
Ao controlar a qualidade de água, o bioestumulador proporciona outros benefícios de forma secundária, isso porque, os peixes respondem produtivamente com maior conversão alimentar, melhor crescimento e ficam com o sistema imunológico mais forte. Além disso, o Bioboost possibilita o aumento de densidade populacional do viveiro, a redução de custo com limpeza mecânica e redução no custo com água. “Outro ganho direto é a economia de energia com bombeamento e aeradores, aumento do peso final do tempo, redução do tempo de cultivo, melhora na taxa de conversão alimentar e auxilia no controle do ciclo do nitrogênio. Esses benefícios todos são em decorrência da melhora na qualidade da água proporcionada”, reforça Trento.
Mais biotecnologia
Outra solução da Superbarc que os visitantes da Aquishow poderão conferir no estande da empresa é o Organpesc. O produto é um bioestimulador, de aplicação em viveiros de peixes e camarões para solubilização de nutrientes (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) e disponibilização para a proliferação de fitoplânctons (microalgas), as quais servem como suplemento alimentar de peixes e camarões criados em cativeiro.
Na piscicultura, quando se enche o tanque tem uma quantidade de fitoplâncton, que seriam as microalgas, zooplâncton e crustáceos microscópicos presentes na água, que são importantes para o equilíbrio do ecossistema. Caso haja excesso ou escassez pode ser um problema. “O Organpesc vai servir como nutriente para a formação do fitoplânctons e do zooplâncton, por consequência. Ele é um produto de aplicação inicial, para dar um start ao viveiro, ele pode ser aplicado com os peixes, mas o ideal é que utilize ele antes e caso tenha que fazer uma aplicação de reforço, aí faz com os animais já na água”, acrescenta o especialista.
A 12ª edição da Aquishow
A 12ª edição promete ser ainda maior que as últimas edições. Serão mais de sete mil metros quadrados de área construída com cerca de 90 estandes. Além disso, a feira conta com uma represa de cinco mil metros quadrados, com 26 viveiros escavados, 12 viveiros revestidos e 16 viveiros de terra.
Em 2022 o evento recebeu mais de 6 mil pessoas de 20 nacionalidades e gerou mais de R$ 130 milhões de negócios. “Essa é a maior feira do setor do Brasil na qual todos os aquicultores visitam e fazem negócios. É de extrema importância estarmos presentes, por ser uma grande vitrine de tecnologias e novidades do setor, por isso convidamos a todos os clientes e parceiros”, finaliza Monique Zorzim, bióloga, engenheira ambiental e gerente de novos negócios da Superbac.
Com Assessoria