AGRONEGÓCIO
Sistema CNA/Senar inicia ações do projeto Campo Futuro
#sou agro| O Sistema CNA/Senar começou nesta semana as ações deste ano do Campo Futuro, projeto que faz o levantamento dos custos de produção de diversas atividades agropecuárias nos principais polos de produção em todo o País.
Para 2023 estão previstos 141 painéis que irão reunir informações sobre a realidade produtiva nas cinco regiões do Brasil. Os levantamentos dos custos em 2023 envolverão 128 municípios em 24 estados brasileiros.
- Encontro de mulheres rurais destaca o protagonismo feminino
- Cartilha aborda inspeção de pulverizadores de barra
Os encontros do projeto ocorrerão tanto no formato presencial quanto no virtual e serão divididos da seguinte forma: cereais, fibras e oleaginosas (36); pecuária de corte (17); pecuária de leite (15); cana-de-açúcar (15); avicultura (7), suinocultura (5), cafeicultura (15); fruticultura (10); aquicultura (6); horticultura (7) e silvicultura (8).
Realizado desde 2007, a iniciativa é realizada em parceria com universidades, centros de pesquisa, federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais e produtores para levantar dados atualizados para conhecer a realidade produtiva nas cinco regiões do país.
Outro intuito do projeto é gerar informações e análises de mercado para o aprimorar a gestão rural, auxiliando o produtor na tomada de decisões no dia a dia na sua atividade, para que ele obtenha mais rentabilidade e controle das despesas e investimentos.
“Conhecendo a realidade produtiva de cada região pesquisada, podemos identificar os coeficientes técnicos, econômicos e de gestão das atividades agropecuárias representativas na produção nacional e gerar informações para análises de mercado, prospecção de capacitações e estudos de políticas voltadas para aumento da eficiência e melhoria da competitividade do setor agropecuário”, explica o assessor técnico do Núcleo de Inteligência de Mercado da CNA, Thiago Rodrigues.
Café – O primeiro levantamento do ano foi para a cultura do café, no município de Caconde (SP). Participaram do painel cafeicultores, o presidente do Sindicato Rural da cidade, Ademar Pereira, e representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).
De acordo com os participantes do painel, as condições de clima e a altitude do município contribuem para a produção de melhor qualidade sensorial. E a maior demanda do mercado consumidor por esse tipo de café tem motivado os cafeicultores a investir nesta prática, que corresponde a 60% da produção total.
De acordo com a assessora técnica da CNA Raquel Miranda, os cafés especiais são comercializados com ágio, contribuindo para dar melhores margens aos cafeicultores.
Em comparação com o painel realizado em 2022 para a mesma propriedade modal, os desembolsos com os principais componentes do custo de produção subiram 83% para mão de obra, 35% para mecanização e 9% para defensivos. Já os desembolsos com fertilizantes e corretivos caíram 33% e 13%, respectivamente.
(Com CNA)