Muito já se foi falado sobre os danos ao meio ambiente desencadeados pela monocultura. Cultivar uma única espécie vegetal pode provocar a exaustão do solo, acarretando o esgotamento de seus nutrientes e, consequentemente, o empobrecimento nutricional. Incluir a Adubação Biológica de forma contínua às práticas de cultivo prova que é possível aumentar a eficiência agrícola de forma sustentável. Os resultados colhidos no campo comprovam a eficiência desse manejo, especialmente quando se fala em cana-de-açúcar.

O Dr. Sérgio Gustavo Quassi de Castro, engenheiro agrônomo pela Unesp de Jaboticabal SP, é especialista na cultura da cana-de-açúcar e diretor e pesquisador da Agro 4S Experimentação e Consultoria Agronômica Aplicada. Ele destaca que a recuperação do microbioma do solo é o alicerce para o aumento da produtividade.

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“É o primeiro passo para o aumento da eficiência do sistema radicular trabalhado em prol da planta e em prol dos microrganismos que circundam o solo e as raízes. Sem essa renovação positiva não é possível ter aumento da produtividade e consequentemente da qualidade tecnológica da matéria prima”, explica Castro.

Esse assunto foi debatido no podcast Conexão Microgeo. O especialista destacou que o setor canavieiro já entendeu que o manejo com bioinsumos é uma janela de oportunidade sem volta e que hoje muitas pesquisas têm comprovado resultados factíveis. “O desafio é entender a simbiose e saber qual bioinsumo e qual tecnologia adotar em cada fase de produção, pois, diferente de grãos, a cana está os 12 meses no campo e enfrenta todas as estações e em diferentes estágios. Precisamos entender cada uma dessas fases e a interação com o microbioma do solo para gerirmos agronomicamente essas ferramentas e extrair todo seu potencial”, detalhou o especialista.

No episódio, Marco Antonio Farias, coordenador de desenvolvimento de mercado na Microgeo, empresa 100% brasileira de biológicos, lembra que a indústria passou por grandes avanços nos últimos anos melhorando sua eficiência de moagem da cana, mas os canaviais ficaram com produtividades que não acompanharam essa evolução. “Nesse cenário, os bionsumos podem ajudar na retomada de eficiência do sistema de produção agrícola. O adubo biológico produzido com o Microgeo, por exemplo, auxilia em ganhos que foram refletidos em aspectos como: bioestruturação física do solo, eficiência nutricional e saúde ecológica do solo e da planta, explicou Farias.

O Adubo Biológico, produzido com Microgeo, restabelece o microbioma do solo – isto é, restabelece um conjunto de microrganismos que vivem e interagem com as plantas em sua rizosfera, proporcionando benéficos na parte área. Produzido na propriedade rural e usinas de cana-de-açúcar, com total suporte dos técnicos da empresa, o Adubo Biológico age desta forma por ser constituído de alta biodiversidade de microrganismos exclusivos e adaptados ao local de uso, bem como por nutrientes que favorecem a atividade microbiana nativa do solo, como bactérias, protozoários e fungos micorrízicos.

“Como os microrganismos e nutrientes gerados são exclusivos da localidade, ao restabelecer a biodiversidade microbiana do solo e estimular seu microbioma, promove benefícios que atuam no condicionamento das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, seja para agricultura, pecuária ou reflorestamento”, detalhou Farias.

O produto pode ser aplicado via pulverização, fertirrigação, luminosidade ou mesmo umidade, em conjunto com defensivos químicos, fertilizantes, herbicidas, biológicos, insumos foliares e vinhaça.

“E os bioinsumos quando associados a esses produtos vão atuar na maior disposição desses nutrientes existentes nesses produtos para a rizosfera da planta. É como se ele fosse um aditivo”, explicou Castro.

(Com Alfapress Comunicações)

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(Emanuely/Sou Agro)