Trabalhadores rurais que foram encontrados em condições de trabalho escravo no Rio Grande do Sul, em Bento Gonçalves, voltaram ao estado de origem, a Bahia, nesta semana.

Eles atuavam em regime análogo à escravidão em vinícolas e foram retirados desta situação pela Polícia Federal: foram 196 trabalhadores ao todo. Ao chegar à Bahia, eles foram recepcionados por servidores do governo.

Agora, as vítimas vão receber acompanhamento psicológico e de saúde oferecido pelo governo.

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Sobre a ação

Os trabalhadores rurais foram localizados em ação conjunta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério do Trabalho e Emprego. Eles estavam em um alojamento de uma área voltada para a produção de vinhos.

Eles viviam, segundo a polícia, em condições precárias de higiene e alimentação e tinham jornada exaustiva de trabalho. Também apresentavam problemas de saúde e desnutrição. Depois, foram abrigados em um ginásio de Bento Gonçalves.

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Eles atuavam em uma empresa terceirizada que tinha contratos com três grandes produtoras de vinho no Brasil.

Em notas oficiais, as vinícolas repudiaram o trabalho escravo e afirmaram que não tinham conhecimento das práticas.

O Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul informou que os resgatados já receberam parte das suas verbas rescisórias.

Além dos baianos, também estavam no grupo resgatado nove gaúchos que voltaram aos municípios de origem.

Com agências

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(Tatiane Bertolino/Sou Agro)