foto: embrapa

Pesquisadoras da Embrapa participaram de evento sobre Saúde Única

Emanuely
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#sou agro| Neste mês de março as pesquisadoras Raquel Juliano e Aiesca Pellegrin,  da Embrapa Pantanal, marcaram presença no seminário e oficinas “Saúde Única no Pantanal: Participação da Sociedade na vigilância de emergência de zoonoses como efeito pós-incêndios no território e formação de estratégias integradas de prevenção e controle”, realizado no estado de Mato Grosso.

Os eventos e oficinas fazem parte do projeto que integra o Programa INOVA Fiocruz – Territórios Saudáveis ​​e Sustentáveis, coordenado pela Fiocruz-Rj e que conta com a parceria da Embrapa Pantanal, Fiocruz- Mato Grosso do Sul, Universidade do estado do Mato Grosso, Universidade Federal de Viçosa e SESC Pantanal.

As atividades tiveram como principal objetivo integrar a sociedade em territórios no Mato Grosso (Poconé e Cáceres) e Mato Grosso do Sul (Corumbá), de modo a ampliar o monitoramento da fauna em áreas atingidas pelo fogo, além da identificação da emergência de zoonoses .

Outro objetivo do evento é fortalecer a vigilância participativa em saúde, ampliando os treinamentos para o uso do aplicativo SISS-Geo (Sistema de Informação em Saúde Silvestre) entre técnicos, gestores e sociedade; que podem atuar na identificação de áreas prioritárias de atenção para emergências de zoonoses. Assista ao vídeo e saiba mais: 

A participação de instituições que atuam no Pantanal tem sido fundamental para as discussões sobre a construção de uma rede de amostras biológicas, a partir de projetos em curso nesse território, que poderão apoiar políticas públicas de saúde e conservação da biodiversidade.

Segundo os organizadores, muitos desafios, oportunidades e discussões sobre as consequências dos incêndios no Pantanal têm sido aprovados, porém os estudos e avaliação dos efeitos e as complexas relações do fogo – dos arranjos paisagísticos e da biodiversidade com a saúde humana, da fauna silvestre e doméstica – precisam ser aprofundados e consolidados.

Por este motivo os eventos visaram fortalecer a integração dos setores diversos e da sociedade na vigilância participativa da emergência de zoonoses no território pantaneiro e na aplicação dos princípios da Saúde Única.

Nessa oportunidade, os palestrantes de instituições colaboradoras do projeto Inova, falaram das suas pesquisas sobre o impacto do fogo no Pantanal de MT e das perspectivas futuras de trabalho com o tema saúde único incluindo a participação de diferentes setores da gestão etambém da sociedade local.

As pesquisadoras participaram, principalmente das oficinas de treinamento para uso do SISS- Geo, realizadas nas Terras Indígenas Bororo – Aldeia Perigara e Guató – Aldeia Aterradinho em Barão de Melgaço; na sede do Centro de Desenvolvimento Social – SESC e na Comunidade Quilombola Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, em Poconé; no Fórum de Cáceres e na Terra Indígena Aldeia Vila Nova Barbecho em Porto Esperidião.

Segundo a pesquisadora da Embrapa Pantanal, Raquel Juliano, o contato com as comunidades foi uma experiência única para troca de semelhança sobre a satisfação do ambiente, animais e pessoas que vivem na região a possibilidade de difusão do uso do SissGeo é uma excelente oportunidade de aplicação de conceitos importantes de saúde única e ciência cidadã.

Os eventos contaram com a presença de representantes da Marinha do Brasil, agentes de saúde, secretaria de meio ambiente, defesa civil, professores da UFMT, alunos graduandos e pós-graduandos da UNEMAT”, além de representantes de ONGs que trabalham com fauna e
comunidades tradicionais, entre outros.A equipe da Superintendência Federal de Agricultura-MT e do Indea-MT falaram sobre a Influenza aviária, abordando a situação atual do Brasil, os riscos da entrada dessa enfermidade e as ações do plano de vigilância que estão sendo realizadas na fronteira Brasil-Bolívia.

Segundo o professor da Unemat, Antônio Francisco Malheiros, o evento foi muito importante por possibilitar a integração desses diversos setores da sociedade na vigilância participativa de emergência de zoonoses nesta região do Pantanal, principalmente neste período pós-fogo. “A participação efetiva dos alunos, da sociedade local organizada, dos indígenas e dos quilombolas foi muito proveitosa para a ampliação do sistema de informação sobre o Pantanal. Um momento onde foi possível aprender sobre o Sistema de Informações de Saúde Silvestres, e onde ocorreu uma integração entre estes atores, afim de pensarmos juntos prevenção e políticas públicas voltadas ao bioma, aos territórios competentes e saudáveis”, detalhou o professor.

(Com EMBRAPA)

 

(Emanuely/Sou Agro)

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