Saiba quais as vantagens de usar bioinsumos para milho e pastagens
A Embrapa traz novidades e apresenta vantagens de usar bioinsumos para milhos e pastagens. Tudo isso foi apresentado no Show Rural durante a semana. No caso do milho, os resultados de pesquisas indicam que sementes inoculadas com uma das bactérias tem possibilidade de redução de 25% da adubação nitrogenada de cobertura, considerando a dose de 90 quilos (kg) por hectare de N-fertilizante.
A tecnologia de inoculação do milho com essa bactéria propicia redução na adubação nitrogenada de cobertura e ainda permite um incremento médio de 3,1% na produtividade de grãos. Tudo isso com bioinsumos.
Durante dez anos, a Embrapa Soja conduziu ensaios a campo para avaliar a inoculação em 12 genótipos comerciais (híbridos e variedades) de milho com as estirpes Ab-V5 e Ab-V6 de A. brasilense.
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O pesquisador Marco Antonio Nogueira, da Embrapa Soja, explica que as plantas receberam a mesma adubação de base com macro e micronutrientes e a inoculação foi realizada na semeadura, quando também foram aplicados 24 kg/ha de nitrogênio (N). Segundo ele, ao redor dos 35 dias após a emergência do milho, foram fornecidos 0%, 50%, 75% e 100% de N em cobertura, sendo 100% correspondente a 90 kg/ha de nitrogênio, aos tratamentos inoculados e não inoculados. “O rendimento de grãos das plantas inoculadas e com 75% da adubação nitrogenada em cobertura foi igual ao das plantas não inoculadas e que receberam 100% da adubação nitrogenada, o que indica ser possível reduzir a adubação nitrogenada de cobertura em 25%, sem perda de produtividade”, comemora Nogueira.
A tecnologia de inoculação multifuncional de pastagens, que associa microrganismos com propriedades multifuncionais tem potencial para aumentar, em média, em 22% a produção das pastagens com braquiárias, além de ampliar a absorção de nutrientes pelas plantas.
No Brasil, cerca 180 milhões de hectares são ocupados por pastagens, sendo 120 milhões com pastagens cultivadas, dos quais 86 milhões com braquiárias. De acordo com levantamento da Embrapa, aproximadamente 70% das pastagens brasileiras encontram-se em algum estágio de degradação, produzindo abaixo de seu potencial.
Com Embrapa