Foto: Lucas Cardoso/Embrapa Suínos e Aves

Caso de doença rara em suínos no Rio Grande do Sul é controlado por autoridades sanitárias

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
Foto: Lucas Cardoso/Embrapa Suínos e Aves

Na última semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou um caso de uma doença rara, chamada Aujeszky, em um rebanho suíno de São Gabriel (RS), na Fronteira Oeste. O criador notificou as autoridades competentes após a mortalidade de porcos da propriedade com sintomas neurológicos em comum. A investigação foi realizada pelo Serviço Veterinário Oficial Estadual, que identificou sinais clínicos compatíveis com a doença e fez o controle rápido do caso da doença, que foi um caso isolado da doença.

Foram realizados testes de neutralização viral em um dos animais, confirmando o diagnóstico positivo. Como forma de contenção da doença foram realizados os procedimentos padrão nestes casos. O local foi interditado e os demais suínos da fazenda foram abatidos. Também foi ampliado o monitoramento para as 180 propriedades situadas no raio de 5 quilômetros em torno do foco e outras com vínculo epidemiológico. No local estavam 36 suínos, 34 ovinos e um bovino.

Conforme a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) do Rio Grande do Sul, a doença é um impeditivo para o comércio e exportação de carne, mas, como não foi registrada em granja comercial e está longe do polo produtivo, não deve ter impactos. Como medida preventiva, no entanto, foi suspenso o transporte de carcaças de javali abatidos em São Gabriel. A medida ocorre para evitar que animais que eventualmente possam estar infectados transmitam a doença.

A Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS destaca que a produção gaúcha está concentrada nos Vales do Taquari e Caí, Serra, Norte e Noroeste, regiões relativamente distantes e isoladas. O presidente da entidade, Valdecir Folador, disse à reportagem do Canal Rural RS que o caso da Doença de Aujeszky já foi controlado e que o “risco de maiores consequências é praticamente zero”.

“Na próxima segunda-feira (2) saem os resultados de todos as amostras de suínos que foram eliminados e vamos ver se realmente teve um caso ou a análise daquele suíno, inicialmente, não foi um falso-positivo, o que pode ocorrer”, destaca Folador. “Por isso, o segundo exame é importante. Tivemos agilidade nesse caso e o setor acompanhou de perto tanto a coleta das amostras quanto a destinação desses animais eliminados”.

Com Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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