AGRICULTURA
Mulheres no topo: produtoras vencem concurso Café Qualidade Paraná
Produtoras do Norte Pioneiro venceram a 20ª edição do concurso Café Qualidade Paraná. Sirlene Soares dos Santos Souza, de Pinhalão, ficou em primeiro lugar na categoria natural. Eloir Inocencia Nogueira de Souza, de Tomazina, venceu na categoria cereja descascado. Nenhum lote alcançou pontuação suficiente na categoria fermentação induzida. A solenidade de encerramento do certame foi realizada nesta quinta-feira (24), no Cine Teatro Fênix, de Apucarana (Vale do Ivaí).
O certame é realizado pela Câmara Setorial do Café, com o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar- Emater), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná e a Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina. Na solenidade, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou os cafeicultores e servidores pela dedicação ao longo de 20 anos de concurso e pelo esforço de valorizar o café paranaense. “Esse trabalho de reconhecimento faz com que tenhamos um café diferenciado, reconhecido pela sua qualidade e produzido por profissionais capacitados, num mercado que tem grande potencial de crescimento”, disse ele.
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Paulo Sérgio Franzini, secretário-executivo da Câmara Setorial do Café, entidade que promove a disputa, ressaltou as conquistas obtidas nos 20 anos do certame. Ele afirmou que o concurso é um instrumento para promover a diversidade de sabores e aromas do produto paranaense, estabelecer padrões de qualidade, motivar a disseminação de tecnologias.
A iniciativa, além disso, é uma ferramenta para capacitar técnicos e produtores, aproximar cafeicultores de compradores, promover a troca de experiências entre provadores de âmbito nacional e internacional e, ainda, valorizar a qualidade da bebida de modo a remunerar o esforço do produtor e atender a exigência dos consumidores. “O concurso tem legitimado o Paraná como produtor de cafés especiais reconhecido no Brasil e no mundo”, afirmou.
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CAMPEÃS
As produtoras que foram campeãs superaram cerca de 100 competidores que iniciaram as seletivas nas diversas regiões produtoras do Estado. Como prêmio, podem vender seus lotes por R$ 2 mil a saca de 60 quilos, valor que supera em mais de 50% a cotação registrada na quarta-feira (23) na B3. “É a oferta da organização, mas os finalistas podem obter preços ainda melhores de cafeterias e comerciantes de cafés especiais”, explica o Franzini.
Os demais finalistas receberam a oferta de R$ 1,9 mil (vice-campeão); R$ 1,8 mil (terceiro lugar); R$ 1,7 mil (quarto colocado) e R$ 1,6 mil ao produtor da quinta posição. Para comparação, no mercado físico a cotação está em torno de R$ 950. Os cafeicultores finalistas receberam, ainda, uma premiação oferecida por parceiros do evento no município de Apucarana, no valor de R$ 10 mil (campeã); R$ 6 mil (segundo); R$ 4 mil (terceiro); R$ 3 mil (quarto) e R$ 2 mil para o quinto colocado.
Confira os cinco primeiros colocados de cada categoria:
Café Natural
- 1º Sirlene Soares dos Santos Souza (Pinhalão)
- 2º Loete do Carmo da Cruz (Joaquim Távora)
- 3º Fátima Alves de Azevedo Canuto (Centenário do Sul)
- 4º Jarbas Cazaroto (Joaquim Távora)
- 5º Solange Aparecida de Araújo (Apucarana)
Cereja descascado
- 1º Eloir Inocencia Nogueira de Souza (Tomazina)
- 2º Maristela Fátima Silva Souza (Tomazina)
- 3º Claudeir Marcos de Souza (Tomazina)
- 4º João Batista da Silva (Pinhalão)
- 5º Juarez Colatino de Barros (São Jerônimo da Serra)
Com AEN