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Esquema na sonegação de impostos em venda de grãos deixa prejuízo de R$ 100 milhões

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| A Polícia Civil de Goiás deflagrou a segunda fase da Operação Peneira de Vime. A Ação teve como alvo, empresários, contadores e corretores de grãos, estabelecidos em Goiânia, Itumbiara e Jataí de um esquema na sonegação de impostos em venda de grãos que deixou prejuízo aproximado de R$ 100 milhões.

O trabalho foi por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), com apoio da 6° DRP, 1° DRP, 14° DRP e CORE/GT3, em ação conjunta com a Secretaria da Economia.

 

Na oportunidade, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e lavrado um auto de prisão em flagrante. Na primeira fase, já haviam sido cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão temporária. Além disso, foi determinada judicialmente a suspensão das atividades de 16 empresas e bloqueio de bens dos investigados na casa de R$ 60 milhões.

No cumprimento das ordens, foram apreendidos celulares, computadores, documentos, três armas de fogo e grande quantidade de munição. As investigações indicam que associação criminosa composta por empresários, corretores de grãos e contadores abria diversas empresas ditas “noteiras” em nome de “laranjas” para sonegação de tributos devidos em razão da comercialização de grãos.

 

O grupo criminoso agia cooptando pessoas para figurarem falsamente como proprietários de empresas que comercializam grãos e, em seguida, procurava produtores interessados em vender o produto, assumindo os encargos fiscais mas sem recolher o ICMS. Levantamento da Secretaria da Economia indica que os valores sonegados a título de ICMS supera a casa dos R$ 100 milhões. O órgão agora segue em busca de recuperar esses valores em prol do erário goiano.

(Débora Damasceno/Sou Agro  com PC/Goiás)

 

(Foto: Arquivo PC/Goiáis)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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