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Eleições: Saiba as propostas para o agro do candidato Felipe D’avila

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Desde sexta-feira (02) o portal Sou Agro está trazendo a vocês as propostas voltadas para o agronegócio dos candidatos à presidência da república. São 12 candidaturas registradas no Tribunal Superior Eleitoral e vamos trazer a proposta individual de cada candidato.

Hoje quem terá as propostas do agro, publicadas aqui no portal Sou Agro é Luiz Felipe Chaves D’avila, que registrou o nome de candidato como Felipe D’avila do partido Novo e tem como vice, Tiago Lima Mitraud de Castro leite, registrado como Tiago Mitraud.

 

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A proposta de governo do candidato tem 36 páginas. E o agronegócio aparece várias vezes no documento. A primeira citação é a seguinte: ” Vamos iniciar pela base da agricultura. As atividades do agronegócio vão se multiplicar por meio da agricultura de precisão e da criação de produtos de maior valor agregado, que levarão a um aumento total das exportações, e diminuirão a atual dependência sobre as commodities. Para viabilizar esse setor ainda mais produtivo e sustentável, precisamos fazer a tecnologia chegar no interior do Brasil por meio de investimentos em energia, com o Nordeste à frente; da silvicultura comercial; além do programa de reflorestamento nativo, que dobrará de tamanho e transformará a plantação de florestas em uma fonte ainda mais sólida de trabalho e renda. E tudo isso sem prejudicar um único milímetro da terra hoje empregada em atividades produtivas”, diz a primeira parte.

 

Felipe também fala sobre carbono zero: “O Brasil Carbono Zero vai inaugurar, também, novas relações entre Estado e sociedade. Seu objetivo é disseminar, junto com a riqueza, uma ordem na qual todos os brasileiros possam aproveitar as oportunidades criadas pela nova economia. Acreditamos na capacidade dos brasileiros de empreender e buscar seu próprio caminho de forma independente e livre. Para que o país se beneficie das oportunidades globais, precisamos abrir nossa economia e descomplicar as leis que regulam os negócios no país. É preciso haver uma importante mudança de mentalidade na forma como o Estado se relaciona com o setor privado e com a sociedade. A nova economia não funciona com as velhas ideias de um bem-estar dependente de favores do governo. Estamos propondo um caminho alternativo ao atraso e à polarização que hoje nos domina. A economia de baixo carbono, é consenso, deixou de ser apenas uma bandeira dos ambientalistas. Ela é causa dos empreendedores mais avançados no mundo. A escolha que faremos é se usaremos o potencial que temos e jogar pesado nessa nova economia ou se nos manteremos à margem de uma transformação global. O Novo escolheu fazer o Brasil protagonista dessa nova era”, diz a proposta de governo.

 

Agricultura 100% limpa também aparece nas propostas de Felipe: “O setor agropecuário deve buscar fontes de energia limpas e renováveis, como a solar, a eólica e o etanol. O objetivo é reduzir ou mesmo eliminar a emissão de gases desta atividade para a atmosfera. A produção de etanol significa um importante avanço nessa direção. Entretanto, os canaviais brasileiros ainda são altamente dependentes do petróleo, usado como base de fertilizantes sintéticos e no transporte da safra. Isso precisa ser revertido com a progressiva valorização de diferentes modais e novas tecnologias de fertilização orgânica”.

Priorizar acordos internacionais, também está nas iniciativas do candidato: “Temos a possibilidade de negociar a eliminação de barreiras que afetam as exportações de produtos em que o Brasil é competitivo, sobretudo no agronegócio. A revolução que vamos promover nesse setor com a meta de carbono neutro será fundamental para abrir portas nas negociações comerciais. Vamos sinalizar a mudança retornando ao cenário internacional com uma agenda de abertura econômica com um forte componente ambiental e de sustentabilidade”, diz o texto.

A proposta completa do candidato pode ser lida AQUI.

VEJA AS PROPOSTAS DE OUTROS CANDIDATOS DISPONÍVEIS NO SOU AGRO:

 

(Débora Damasceno/Sou Agro com dados do TSE)

 

Foto: Ricardo Matsukawa/VEJA

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)