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GUERRA: preços dos alimentos e combustíveis vão subir mais

Vandre Dubiela
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#souagro | Enquanto a guerra Rússia x Ucrânia durar, sucessivos aumentos de alimentos e combustíveis vão ocorrer em todo o mundo. Pelo menos este é o alerta de vários economistas brasileiros. A guerra chega ao seu 20º dia. Os preços dos alimentos e matérias-primas para rações devem subir entre 8% e 20%. Esse índice nada favorável aumentará de forma considerável o número de pessoas à margem da linha da pobreza em todo o mundo. Essa é a principal preocupação manifestada pela FAO, a agência de alimentos das Nações Unidas.

Diante da invasão russa, a Ucrânia não tem conseguido realizar as colheitas, gerando incertezas sobre as exportações de alimentos. A Rússia é considerada a maior exportadora de trigo do planeta e a Ucrânia ocupa a quinta posição neste segmento. Ambos são responsáveis por 19% da oferta mundial de cevada, 14% do trigo e 4% do milho, ou seja, representam mais de um terço das exportações globais de cereais.

Os preços dos alimentos tendem a subir muito mais do que no ano passado, na época como reflexo da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus e agravada pelas intempéries climáticas, responsáveis pela quebra nas safras brasileiras.

As incertezas globais vão atingir diretamente setores estratégicos para o desenvolvimento dos países, que são o de alimentos e de combustíveis. Esse cenário antecipará os projetos voltados às energias renováveis, com um parêntese sobre o potencial da região oeste do Paraná neste contexto, evidenciada inclusive pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, em recente visita feita aos municípios do oeste paranaense.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)

 

 

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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