#souagro | Não seria nada mal trazer uma tecnologia da China para minimizar a escassez hídrica enfrentada pelas regiões produtoras do Brasil, pontualmente nos estados da região sul como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A chuva artificial provocada pelos chineses ocorreu em Pequim. Foram necessários bilhões de dólares investidos para transformar esse projeto em realidade. A revelação foi feita por pesquisadores da Universidade de Tsinghua. O estudo foi publicado também na revista Environmental Science Journal. A intenção era a de reduzir a concentração de partículas poluentes no ar, na véspera de um evento importante do país asiático.

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Para garantir as celebrações ao ar livre com céu limpo e melhor qualidade atmosférica, os cientistas provocaram uma extensa operação de disseminação de nuvens. O desejo de criar chuva é ostentado pelos chineses desde os Jogos Olímpicos de 2008. Foram investidos bilhões de dólares com experiências de manipulação do clima para beneficiar regiões agrícolas, mitigar a alta poluição atmosférica e evitar o tempo ruim em eventos relevantes.

Funciona assim: a técnica utilizada é a blueskying, voltada à alteração do clima, adicionando produtos químicos às nuvens, atraindo e acumulando gotículas de água ao seu redor. A chuva artificial reduziu a concentração de partículas PM2,5 em mais de dois terços e melhorou de maneira significativa a qualidade do ar, de moderado para bom, em consonância com o que é preconizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

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Moradores de regiões montanhosas flagraram foguetes sendo lançados e neles acoplados dispositivos para transporte do iodo de prata até as nuvens, incentivando a ocorrência de chuvas. E o desafio não para por aí. A proposta é avançar com um sistema de mudança do clima nos próximos quatro anos.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)

Foto: Tribuna de Macau

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