Semeadura da soja no Paraná perto do fim; seca preocupa
A semeadura da soja no Paraná está em 99% dos 5,57 milhões de hectares, equiparando-se ao que estava plantado no mesmo período do ano passado. No entanto, a situação climática preocupa, pois novembro apresentou chuvas escassas e irregulares, além de altas temperaturas no período diurno.
O documento preparado pelos técnicos do Deral diz que 7% da área total de milho está em frutificação. É uma fase em que as condições climáticas têm bastante importância. Por isso, em algumas regiões o estado de atenção é maior, em razão da falta de umidade no solo.
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Com a colheita de trigo encerrada no Paraná, os produtores miram a safra 2022. O boletim do Deral (Departamento de Economia Rural), divulgado nesta quinta-feira, aponta que, entre os fatores que devem influenciar o plantio, estão a escolha do período ideal, a análise comparativa com os preços do milho e a elevação dos custos de produção.
Em relação ao feijão, o documento registra que a totalidade da área de 140,1 mil hectares da primeira safra já está plantada e as colheitas começam pela região de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado. A estimativa é colher 276,2 mil toneladas.
O tempo mais seco dos últimos dias voltou a dificultar a colheita da mandioca, que está em 90%. Os núcleos de Paranavaí e Umuarama, no Noroeste, são os mais afetados. Já o plantio da nova safra 2021/22 encerrou-se, com a ocupação de 128.450 hectares.
O documento diz, ainda, que a área destinada ao cultivo da cebola é de 3,9 mil hectares, declínio de 6% em relação à safra do ano anterior. O plantio está encerrado. O volume de produção pode chegar a 107,7 mil toneladas, o que representa queda de 5%. Por enquanto, 20% já foram colhidos.
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Sobre ovinos, o registro é das altas expressivas observadas na carne a partir de outubro. A ovinocultura apresenta preços defasados em relação a outras atividades pecuárias, sendo uma cultura que demanda custos elevados como as demais cadeias.
O boletim ainda cita a projeção da Conab de que a produção brasileira de carne de frango deve alcançar 15,345 milhões de toneladas este ano, acréscimo de 4,5% em relação a 2020. Na exportação, a previsão é de atingir o recorde de 4,468 milhões de toneladas, representando crescimento de 8,3%.
Fonte: AEN