AGRICULTURA
Índices mostram baixa no preço do milho
Os preços do milho recuaram na maior parte de novembro, voltando a avançar apenas na última semana do mês. Até a terceira semana, os valores foram pressionados pelo ritmo enfraquecido das exportações na atual temporada e pelo bom andamento da semeadura da safra verão. Além disso, compradores permaneceram afastados das negociações – na expectativa de continuidade das quedas –, enquanto os vendedores, com necessidade de liberar espaços nos armazéns, aceitavam negociar o cereal a preços mais baixos.
Este contexto, somado às desvalorizações nos portos, pressionou o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas, SP), que passou a operar pontualmente abaixo dos preços no porto e voltou ao menor patamar real desde setembro/2018 (deflacionamento pelo IGP-DI de out/21). Já no fim de novembro, as cotações subiram novamente, tanto nos portos quanto no interior do País. As altas nos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR) e as chuvas abaixo da média para novembro afastaram vendedores do spot nacional, que ficaram à espera da intensificação das valorizações. Apesar das altas no fim do mês, a média do Indicador em novembro, de R$ 84,19/sc de 60 kg, ficou 6,4% abaixo da de outubro; no acumulado do mês, o cenário também foi de queda, de 2,7%, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespafechando a R$ 84,46/sc no dia 30.
- Seca prejudica controle de pragas no sul do país
- Cuidado com a vida microbiana do solo pode gerar economia
- Traça-do-tomateiro: novo inseticida mostra eficácia no controle da praga
- Fertilizantes e as preocupações com os altos preços
- Paraná é o terceiro maior produtor de lichia do Brasil
- Potássio pode ser solução para ameaça da falta de fertilizantes