Câncer de pele no campo

Agricultores são as maiores vítimas do câncer de pele

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
Câncer de pele no campo

 

Os agricultores são as principais vítimas do câncer de pele. Eles são os mais afetados pela doença, que concentra 25% de todos os casos de câncer registrados no país, por causa da constante exposição ao sol. As pessoas que trabalham expostas ao sol, por exemplo, devem usar camisas de manga comprida, calças e chapéus com abas largas que protejam também a nuca e as orelhas.

Dezembro é sinônimo de início do verão, sol, dias mais quentes, e também de chamar a atenção da população para o câncer de pele, com a campanha Dezembro Laranja. O objetivo da ação é conscientizar sobre a doença, uma das mais incidentes no Brasil.

A Secretaria da Saúde acompanha os casos no Paraná e faz o alerta para o aumento de procedimentos cirúrgicos em oncologia para câncer de pele, que passaram de 3.146 em 2020, para 3.414 neste ano (até novembro). Nos atendimentos ambulatoriais, o aumento foi maior, cerca de 27,4%, de 635 para 809. Os dados são do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) e do Sistema de Informação Hospitalar (SIH), do Sistema Único de Saúde.

“O alerta à população é fundamental. Ambos os tipos de câncer têm altas taxas de cura se descobertos logo no início, por isso a importância em manter hábitos que ajudarão na prevenção da doença. Em 2020, com a pandemia, muitas pessoas deixaram de procurar os serviços de saúde. Este ano começaram a retomar para exames e consultas que deixaram de fazer”, alertou o secretário de Saúde, Beto Preto.

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. O câncer nesse órgão pode ser dividido em dois tipos: melanoma e não melanoma. O primeiro é mais raro e pode levar ao óbito, já o segundo, também um tumor maligno, é o mais frequente entre homens e mulheres. Apesar da baixa taxa de mortalidade, pode deixar o paciente com marcas ou deformações no corpo.

Os sintomas da doença são manchas na pele, pintas ou sinais que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. Ao observar algumas dessas alterações, é muito importante procurar o serviço de saúde, onde será realizado exame clínico e investigação diagnóstica. É preciso ficar atento ao próprio corpo e acompanhar o aparecimento ou crescimento de pintas e sinais na pele podem ajudar no diagnóstico precoce.

 

Fonte: Sou Agro/AEN

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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