VÍDEO: como estão as lavouras de trigo e feijão pós chuvas?
#souagro | A agricultura deste ano atravessa momentos distintos. Ora muito seco, ora excesso hídrico. O engenheiro agrônomo e diretor técnico da AREAC (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos), Airton ittolin, fez um balanço do impacto das chuvas registradas nos últimos dias nas culturas do trigo e do feijão no oeste paranaense.
Acompanhe o que diz o engenheiro agrônomo Airton Cittolin:
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Em relação ao trigo, segundo ele, resta ainda uma pequena parte para colher. “Quem plantou na metade do ano, esses dias de chuva acabou atrapalhando bastante”, comenta. Apesar do volume considerável de chuva, as cultivares mais modernas aguentaram bem, perdendo um pouco da qualidade, mas mesmo assim, com níveis adequados de aproveitamento, continua o engenheiro agrônomo. “Esse é um ano que ocorreu de tudo, desde seca até severas geadas. Quem plantou no começo de abril, a geada provocou perda total ou parcial das áreas. Agora, quem escolheu plantar o trigo da metade de maio para frente, escapou do frio intenso e colheu em uma época seca”.
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Já com relação ao feijão, o plantio caminha para o fim para quem começou a plantar em setembro. “São poucas áreas que ainda restam para ser semeadas. Em setembro, o clima seca predominou e ocorreram muitos ataques de pragas”, recorda. “Então a partir de agora essas lavouras começam a se alinhar. Esperamos que o tempo colabore o suficiente para que essas lavouras atinjam um índice de produtividade elevado, principalmente porque as projeções do Ibrafe e da Conab não são muito animadoras para o consumidor de feijão para o próximo ano. Há um risco iminente de faltar feijão no prato dos brasileiros no ano que vem”.
(Vandré Dubiela/Sou Agro)
Foto: José Fernando Ogura