Formigas cortadeiras: controle é essencial para evitar prejuízos

Amanda Guedes
Amanda Guedes
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SOUAGRO | Moradores de Cascavel, no interior de Cascavel têm se assustado com formigas gigantes. O caso se trata das saúvas, as conhecidas formigas-cortadeiras, que vivem o período de revoada.

Todas as últimas quintas-feiras de cada mês, o Conselho de Desenvolvimento Rural – CONDER se reúne para discutir assuntos da área. Desta vez, o foco principal foi a infestação das formigas-cortadeiras na cidade.

Paulo Vallini, presidente do CONDER em entrevista ao Portal Sou Agro, explicou sobre o controle necessário para evitar prejuízo aos cultivos. ‘’Como a formiga, após uma revoada ela vai para todos os lados, se o vizinho não fizer o controle e outro fizer, automaticamente na próxima revoada, eles terão problemas. Então tem que ser feito um controle simultâneo.’’

Conforme a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) de Cascavel, essa fase em que esses insetos buscam novas colônias causa grande movimentação. “As conhecidas formigas cortadeiras têm causado prejuízos no perímetro urbano e na área rural da cidade, devorando tudo que encontram pela frente. As partes das plantas cortadas pelas saúvas são levadas para o formigueiro, onde servem de substrato para o cultivo do fungo do qual se alimentam. A Sema faz o controle biológico dos formigueiros nas praças e parques e cabe a cada morador fazer o controle das formigas em suas propriedades”, ressalta a Secretaria em nota.

Em 2015, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) criou uma portaria que obriga donos de propriedades rurais fazerem o controle dessas formigas no campo. Quem descumpre pode ser multado.

Uma lei parecida está sendo discutida na Câmara de Vereadores de Cascavel. A ideia é fazer com que o controle também seja obrigatório na cidade.

ASSISTA A ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DO CONDER

(AMANDA GUEDES /SOU AGRO) 

(Amanda Guedes/Sou Agro)

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