Como o aumento do diesel impacta no campo

Amanda Guedes
Amanda Guedes

SOUAGRO  | A Petrobras reajustou nesta terça-feira (26) mais uma vez os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. O litro do diesel passou de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%). A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%.

O preço médio de venda da gasolina passou de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%. No ano, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período.

Nos postos, o preço médio da gasolina ficou em R$ 6,36 o litro na semana passada, com o valor máximo chegando a R$ 7,46, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O óleo diesel, por sua vez, registrou preço médio de R$ 5,04 e máximo de R$ 6,42 o litro.

E as constantes altas no preço dos combustíveis têm preocupado também os produtores rurais, que já sentem o impacto dessa oscilação no dia a dia nas propriedades. O resultado: o frete, os custos com a lavoura e a criação de animais não param de crescer.

Para os especialistas para gerar o menor impacto nos aumentos dos combustíveis, teria que reduzir o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrados pelos estados.

Outra orientação neste momento é a união dessa cadeia produtiva. ‘’Nós temos que pensar em cooperar. Não somente rachar a hora-trator. O cooperar é comprar insumos de forma coletiva. Entrega de insumos no coletivo. Aí é possível enxugar o custo de produção’’, diz Juliana Gesseira, Engenheira Agrônoma.

O que é o auxílio-diesel. E como os caminhoneiros o recebem.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na última quinta-feira (21) que o governo planeja oferecer um auxílio aos caminhoneiros. O pagamento de R$ 400 seria destinado há cerca de 750 mil caminhoneiros que atuem de forma autônoma. O valor seria pago por meio de um cartão que deveria ser utilizado para o abastecimento.

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No entanto, os caminhoneiros não querem auxílio. “Acho que foi uma piada que ele fez, ou será verdade? O caminhoneiro não quer esmola, mas sim, dignidade, quer os compromissos assumidos e que até hoje não saíram do papel”. A reação é do presidente da Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim.

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(AMANDA GUEDES / SOU AGRO)

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