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Caminhoneiros: autônomos e transportadoras no vermelho
#souagro | Caminhoneiros autônomos estão em estado de greve desde sábado, dia 16. Nesta quarta-feira (20), notificaram oficialmente o governo federal sobre a intenção de deflagrar uma greve a partir de 1º de novembro, sem data para acabar. A mobilização ocorre para protestar conta os sucessivos aumentos no preço do litro do óleo diesel. O último reajuste totalizou R$ 0,31 por litro. E a situação pode ficar ainda pior. Um novo aumento está programado para ocorrer na próxima semana, de acordo com informações obtidas pelo portal Sou Agro com o presidente do Sintropar (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste), Antonio Ruiz.
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“Ainda estamos analisando qual rumo tomar em relação a essa mobilização de caminhoneiros, em sua maioria autônomos. Realmente, o custo operacional dentro do setor está complicado, mas a princípio, acredito esse não ser a melhor decisão”, avalia Ruiz. Segundo ele, o déficit do custo do diesel em relação ao mercado internacional ainda é de R$ 0,60 por litro. “Começamos a sentir agora o custo-pandemia”.
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A questão dos aumentos do preço dos combustíveis é uma realidade mundial e não atrelada apenas ao Brasil, conforme Ruiz. O frete também está bastante defasado, algo em torno de 25%. “As transportadoras trabalham no vermelho”, assinala. Para ser ter uma ideia de como o óleo diesel pesa no bolso do motorista de caminhão, para encher um tanque com capacidade de 900 litros, é preciso desembolsar uma quantia de R$ 4.320, com o preço do litro do diesel a R$ 4,80.
(Vandré Dubiela/Sou Agro)
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