#souagro | Extinto pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em 2019, o Horário de Verão volta ao centro das atenções, muito em virtude da escassez hídrica e do alto consumo de energia elétrica registrado nos últimos tempos e que já começa a gerar racionamento. A Câmara dos Deputados, inclusive, realiza audiência nesta quarta-feira (22), início da Primavera, para debater a volta do horário de verão. Em 2019, o presidente Bolsonaro alegou que não havia benefício econômico adiantar os ponteiros em uma hora durante as estações de Primavera e Verão.

Se por um lado setores envolvendo turismo, bares e restaurantes, fazem lobby no sentido de retomar o horário diferenciado, por outro, há categorias que são contrárias à mudança dos horários. É o caso dos produtores entrevistados pelo Portal Sou Agro.

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Produtora de hortaliças em Toledo Rosana Simonela Galina, da comunidade de Sol Nascente, disse que “está bom do jeito que está”. Segundo ela, com o novo horário, o dia não rende o suficiente na lida, sem contar a dificuldade de adaptação com o novo fuso.

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Produtor de grãos em Linha Guavirá, entre as cidades de Santa Tereza do Oeste e Cascavel, Ildo Panizzon comenta que para a cidade, a alteração do horário pode até ser boa, mas para a agricultura e para o dia a dia, acaba afetando o rendimento. “Além disso, é preciso no mínimo três meses para se adaptar ao novo horário”, comenta ele, que diz ter lido muito sobre o assunto. “Sou contra o horário de verão. O melhor horário é esse que estamos desfrutando agora”.

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Horário de Verão

Moradora de Linha Peroba, em Guaraniaçu, a agricultura Erondina Pritsch, também discorda da mudança. “Para nós do interior interfere muita coisa. Adorei que no ano passado não teve e espero que permaneça assim”. Ela conta que sempre ficou mais cansada no dia seguinte por conta do horário de verão. “Seria bem melhor se o horário de verão continuasse sem acontecer”.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

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