Máquina brasileira pode plantar 4 mil árvores por hora
A empresa brasileira Mahogany Roraima criou uma máquina capaz de plantar 4 mil árvores por hora para reflorestamento, além de regar, fertilizar e monitorar o plantio de forma inteligente.
A Forest Bot, como foi batizada, pode realizar o plantio comercial de árvores e também efetivar a ambiciosa meta de reverter as mudanças climáticas em escala global.
Segundo a empresa, cientistas apontam que 1 trilhão de árvores devem ser plantadas para conter o problema de emissão de gases, revertendo as mudanças climáticas.
Com aproximadamente 100 máquinas da Forest Bot, o número de 1 trilhão de árvores seria possível em apenas 14 anos. O AgEvolution já havia entrevistado o presidente da empresa, Marcello Guimarães, sobre este tema.
O desafio de plantar árvores em grande escala para alcançar números como estes é grande. A máquina, no entanto, é 100% automática e planta mudas de diversas espécies em uma velocidade aproximada de 13 km/h.
“Com dez máquinas poderíamos plantar 200 hectares de floresta a cada 3 horas e meia. Em um ciclo de 24 horas, poderíamos plantar 1.200 hectares por dia ou 438.000 hectares por ano usando apenas dez máquinas”, diz Marcello.
A operarão robotizada de sua tarefa tem orientação via GPS, além de uma inteligência artificial e análise da imagem 3D dos objetos que realizará o registro de todas as ações no banco de dados da máquina.
Além disso, todo esse registro contará com geoprocessamento e transferência de dados para a nuvem quando conectada à internet.
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Mudas
Além da dificuldade do plantio em massa, outro problema é a produção de mudas em larga escala, o que pode ser solucionado através da instalação de viveiros.
De acordo com o empresário, a solução seria instalar viveiros em diversos estados ao mesmo tempo, mesclando 50% de espécies nativas e 50% de exóticas.
Desse modo, as espécies que podem ser cortadas também já estariam plantadas, enquanto as nativas permaneceriam no local, a fim de formar as florestas. Guimarães afirmou que ambos problemas, ambiental e o de extração ilegal de madeira, seriam solucionados.
Fonte: Canal Rural