INCRÍVEL! Veja como obter 338 sacas de milho por alqueire em meio à seca
#souagro | O Paraná ainda sente de maneira exacerbada os reflexos provocados pela sucessão de impactos climáticos no campo. Primeiro, o longo período de estiagem e depois, as severas geadas Mas em uma propriedade rural na região de São Miguel do Iguaçu, os cuidados e o carinho com o solo aplicados pelo gerente da propriedade, Joaquim Andrzejewski, fizeram toda a diferença.
Ouça o que diz Joaquim Andrzejewski:
Sem irrigação e em uma área de 530 hectares, ele conseguiu um rendimento espetacular: 338 sacas de milho por alqueire (ou convertendo para hectare, 140 sacas), bem diferente da realidade observada nas propriedades vizinhas, que colheram uma média de 75 sacas por hectare.
“Não temos irrigação. O que estou percebendo, neste ano que deu seca, é fruto do trabalho de 15 anos, com cobertura de solo e rotação de cultura. O solo está bem equilibrado, entre química, físico e biológico e em anos de seca, todo o esse trabalho é facilmente percebido”, conta Joaquim.
O gerente trabalha há 24 anos na fazenda, cujo proprietário mora em São Paulo. O tratamento do solo é feito também com cálcio e enxofre e isso provocou grandes resultados, uma vez que durante a estiagem, a raiz seca procura a água e as raízes estão bem profundas. “Em ano de seca, o resultado é visível na lavoura”.
O zelo com a propriedade costuma atrair a atenção de caravanas e de modelos cooperativistas de outros estados. “Me perguntam: a fazenda não é sua e porque cuida tanto dela assim? Respondo: Trabalho com muito amor no que faço, eu gosto disso. Não é só trabalhar para ganhar dinheiro. Tem que fazer produzir, mostrar resultado. O solo é um ser vivo, tem que tratar ele com muito carinho, aproveitar o pedaço que você tem e fazer produzir, em vez de aumentar o tamanho da área. Investe no que você tem com carinho que o resultado vem”. A lavoura de trigo não é diferente. Recebe os mesmos cuidados e também apresenta um desempenho extraordinário.
(Vandré Dubiela/Sou Agro)
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