AGRICULTURA
Porque os agentes de controle biológico estão sendo tão utilizados?
Com um mercado em franca ascensão, o controle de biológico tem ganhado cada vez mais destaque entre as práticas de controle de pragas e doenças. Só em 2020, 19 milhões de hectares foram tratados com produtos biológicos em 2020 e as estimativas apontam para uma movimentação de mais de 16,7 bilhões de dólares desse setor em 2024. Mas, porque os agentes de controle biológico estão sendo tão utilizados?
Para falar sobre o assunto, a Verde convidou Pós-doutor em Fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Professor Adjunto do Curso de Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Dr. Daniel Debona, para o “Encontro com Gigantes – Controle biológico: como combater doenças na lavoura de maneira sustentável?”.
Controle biológico: como combater doenças na lavoura de maneira sustentável
Com um mercado em franca ascensão, o controle de biológico tem cada vez mais ganhado destaque entre as práticas de controle de pragas e doenças. Entenda porque mais de 19 milhões de hectares foram tratados com produtos biológicos em 2020 e as razões para que estimativas apontem para uma movimentação de mais de 16,7 bilhões de dólares.
O controle biológico no Brasil
O controle biológico tem se tornado uma importante ferramenta no manejo integrado de pragas e doenças e vem demonstrando um expressivo potencial no mercado, com um crescimento anual estimado de 15%.
Nos últimos 7 anos foram registrados mais da metade dos 450 produtos biológicos registrados, sendo 95 deles somente em 2020. Na imagem, uma colônia do fungo entomopatogênco Beauveria bassiana, um dos mais estudados e comercializados do mundo no controle biológico de insetos. (Fonte: LIMA, A. L. - Embrapa Amapa)
A definição do controle biológico mais aceita pela comunidade científica é de que ele visa a redução das atividades determinantes da doença, provocada por um patógeno, por meio de um ou mais organismos. Além disso, o controle biológico não se limita a aplicação de produtos à base de microrganismos, como explica o Dr. Daniel Debona:
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