Ministra comemora as certificações de estados junto à OIE
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, comemorou o reconhecimento da Organização Mundial para a Saúde Animal, que na manhã de quinta (27) certificou como área livre de febre aftosa sem vacinação os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e 14 municípios do Amazonas e cinco do Mato Grosso. “É um marco histórico para a agropecuária brasileira. Essas novas áreas se juntam ao estado de Santa Catarina, que era o único estado até então com esse reconhecimento. O Brasil possui agora 44 milhões de cabeças de gado em áreas livres de febre aftosa sem vacinação, o que corresponde a 20% do nosso rebanho bovino. No caso da suinocultura, quase 50% do rebanho brasileiro passa a estar em zona sem vacinação, e 58% dos frigoríficos de abate com SIF (Serviço de Inspeção Federal), está localizado em regiões com novo status sanitário”, disse.
A declaração da ministra foi feita durante reunião em Brasília, com a presença de governadores, parlamentares e representantes do setor produtivo. Por meio de videoconferência, o governador do Paraná, Ratinho Junior, acompanhou o evento, juntamente com secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e demais representantes do setor produtivo e dos serviços estaduais de sanidade. Também participou da reunião, o deputado federal Sergio Souza, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária.
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Tereza Cristina ressaltou a importância do trabalho em parceria entre o Mapa e os serviços estaduais e o apoio dos produtores e entidades representativas da cadeia pecuária. “Os estados não mediram esforços para o cumprimento das exigências sanitárias. Estamos começando uma nova era, mas precisamos ter os serviços estaduais muito atuantes daqui para frente. A manutenção do status sanitário dependerá da continuidade do apoio e investimentos nos serviços de defesa agropecuária”, afirmou.
Segundo a ministra da Agricultura, “o reconhecimento da OIE confirma o elevado padrão sanitário da nossa pecuária e abre diversas possibilidades para que o Mapa trabalhe pelo alcance de novos mercados para a carne suína e bovina, e a ampliação dos tipos de produtos a serem exportados”, concluiu.
Fonte: MAPA